Insuficiência cardíaca grave secundária a cardiotoxicidade com melhora clínica e morfo-funcional após tratamento clínico otimizado: relato de caso

Autores

  • Pedro Ribeiro Rosa Universidade Federal de Uberlândia
  • Igor Mychael Melo Ferreira Universidade Federal de Uberlândia
  • Guilherme Silva de Mendonca Universidade Federal de Uberlândia
  • Fábio Vieira Fernandes Universidade Federal de Uberlândia
  • Rodrigo Penha de Almeida Universidade Federal de Uberlândia
  • João Lucas O’Connell Universidade Federal de Uberlândia
  • Elmiro Santos Resende Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n6a2020-48129

Palavras-chave:

Insuficiência Cardíaca., Detecção precoce., Quimioterápicos., Biomarcadores.

Resumo

Muitas terapias utilizadas para o câncer (patologia cujos casos estão aumentando progressivamente no mundo) como a quimioterapia e a radioterapia possuem inúmeros efeitos adversos, sendo a cardiotoxicidade um dos mais importantes. Esta pode ser definida a partir da detecção, por um método de imagem, de uma redução de, pelo menos, 10% na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), levando a mesma para um valor inferior a 53%. As Antraciclinas (como a Doxorrubicina), o Trastuzumab, e os Taxanos (Docetaxel) estão entre os quimioterápicos mais associados. Enfatizar a importância do tratamento otimizado para insuficiência cardíaca e revisar sobre as principais atualizações do tema cardiotoxicidade. Relato de caso e revisão bibliográfica sobre últimas atualizações de condutas referentes ao manejo da cardiotoxicidade e insuficiência cardíaca associada. Ao se identificar corretamente os principais fatores de risco associados à quimioterapia e ao indivíduo para desenvolver a injúria miocárdica, é possível realizar o monitoramento por meio de dois preditores principais: a força de tensão miocárdica e os biomarcadores. Nesse sentido, alterações associadas a esses preditores podem permitir a intervenção precoce por meio do tratamento adequado e, com o avanço das pesquisas, até mesmo a realização da prevenção, principalmente utilizando-se a associação de Carvedilol com Enalapril. Monitorização contínua e início precoce da terapia medicamentosa para insuficiência cardíaca estão claramente associadas com um menor grau de injúria miocárdica e um menor índice de complicações. Além disso, ainda há a possibilidade cada vez mais promissora em relação à terapia medicamentosa preventiva, porém, ainda há carência de estudos em relação a este tema.

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Publicado

2020-12-16

Como Citar

ROSA, P.R., FERREIRA, I.M.M., MENDONCA, G.S. de, FERNANDES, F.V., ALMEIDA, R.P. de, O’CONNELL, J.L. e RESENDE, E.S.., 2020. Insuficiência cardíaca grave secundária a cardiotoxicidade com melhora clínica e morfo-funcional após tratamento clínico otimizado: relato de caso. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 6, pp. 2281–2287. [Accessed22 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n6a2020-48129. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/48129.

Edição

Seção

Ciências da Saúde