Deriva simulada de dicamba E 2,4-D em soja: efeito de doses e épocas de aplicação
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n3a2020-47742Palavras-chave:
Glycine max (L.), Merrill, Herbicidas auxínicos, Soja resistente a herbicidasResumo
Com a inserção de variedades de soja resistentes aos herbicidas dicamba e 2,4-D os eventos de deriva destes herbicidas para áreas com variedades não resistentes será passível de ocorrência. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos de subdoses de dicamba e 2,4-D aplicados nos estádios fenológicos V4 e R2 da cultura da soja. Dois experimentos foram conduzidos com dicamba ou 2,4-D em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Adotou-se o esquema fatorial de 4 x 2 + 1 composto por quatro doses (0,028, 0,28, 2,8 e 28 g ea ha-1) de dicamba ou de 2,4-D, aplicados em dois estádios fenológicos (V4 e R2) + um tratamento testemunha (sem aplicação de herbicida). As subdoses de dicamba provocaram danos na cultura da soja, afetando o desenvolvimento vegetativo e a produtividade, enquanto o 2,4-D não provocou injúrias suficientes para provocar danos que comprometessem a cultura, e desta forma, não afetou os componentes de produção. As subdoses de dicamba aplicadas no estádio V4 provocou injúrias de até 41%, enquanto em R2 chegaram a 70%. A altura das plantas reduziu em até 61% quando tratadas com dicamba. A produtividade da soja foi reduzida em 29 e 76%, quando a deriva simulada ocorreu nos estádios V4 e R2, respectivamente, e na dose de 28 g ea ha-1 de dicamba. Nas subdoses testadas somente o 2,4-D não afetou a produtividade da cultura da soja.
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Copyright (c) 2020 Estevam Matheus Costa, Adriano Jakelaitis, Jacson Zuchi, Leandro Spíndola Pereira, Matheus Vinícius Abadia Ventura, Gustavo Silva de Oliveira, Gustavo Dorneles de Sousa, Jeovane Nascimento Silva
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