Capacidade de suprimento de potássio de alguns solos de várzea submetidos a adubação potássica e cultivos sucessivos
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n3a2020-47727Palavras-chave:
Cultivos intensivos, K trocável, K não-trocável, Balanço de potássio do soloResumo
Os efeitos dos cultivos sucessivos e da adubação potássica na dinâmica de potássio (K) do solo e na mobilização do K não-trocável para às plantas em três solos de varzea do Estado do Paraná, Brasil, foram investigados neste estudo. Amostras dos três solos de várzea foram submetidas à adição ou não de fertilizante potássico e a seis cultivos sucessivos de plantas (soja, milheto, trigo, feijão, soja e milho). As culturas foram cultivadas em vasos de 8-L por 45 dias e, ao final do sexto cultivo, foram coletadas amostras de solos para a deteminação das diferentes formas de K do solo. Os solos de vázea diferenciaram-se na capacidade de suprir K às plantas a curto e médio prazo, devido à ampla variação do material de origem e dos teores de K na solução, K trocável, K não-trocável e K estrutural. Quando os solos não foram adubados com K, o cultivo sucessivo de plantas resultou em um processo contínuo de esgotamento das formas de K não-trocável e K trocável, sendo menos acentuada nos solos com maior poder tampão de potássio. Os teores de K não-trocável e K trocável aumentaram com a adição de fertilizantes potássicos, indicando a ocorrência de fixação de K pelo solo. A contribuição do K não-trocável para a nutrição das plantas durante os seis cultivos variou de 44 a 69% no tratamento sem adição de fertilizante potássico. Estes resultados reportam a importância das formas de K não-trocável para o suprimento deste nutriente às plantas nos sistemas de produção agrícolas.
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Copyright (c) 2020 Fábio Steiner, Maria do Carmo Lana, Tiago Zoz, Alan Mario Zuffo
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