Diferentes dietas com e sem inclusão de aditivos antimicrobianos alteram a toxicidade do dejeto de suínos para colêmbolos e minhocas

Autores

  • Suélen Serafini Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Kaine Cristine Cubas da Silva Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Junior Gonçalves Soares Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Ana Paula Maccari Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Julia Corá Segat Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Aleksandro Schafer da Silva Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Diovani Paiano Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Dilmar Baretta Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n3a2020-47698

Palavras-chave:

Ecotoxicologia terrestre, Eisenia andrei, Folsomia candida, Resíduo suíno, Suinocultura

Resumo

O estudo foi realizado com objetivo de mensurar o impacto sobre parte da fauna do solo de aplicações de dejetos sem estabilização (frescos), provenientes de suínos na fase de creche arraçoados com diferentes dietas, formuladas com ou sem o uso do trigo de duplo propósito, e com ou sem o uso de aditivos antimicrobianos promotores de crescimento (100 mg kg-1 de doxiciclina + 50 mg kg-1 de colistina + 250 mg kg-1 de óxido de Zn). Foram avaliadas duas espécies de organismos edáficos, colêmbolos Folsomia candida e minhocas Eisenia andrei, com o uso de ensaios ecotoxicológicos de comportamento de fuga. Os tratamentos foram dejetos de suínos provenientes de: RR: Ração Referência; WR: Trigo Referência; RA: Ração Referência + Aditivos Antimicrobianos; WA: Trigo Referência + Aditivos Antimicrobianos). As doses de dejetos utilizadas para os tratamentos foram: 0, 5, 10, 20, 30, 40, 65 e 100 m³ ha-1 para os colêmbolos e 0, 5, 10, 20, 30, 40 e 65 m³ ha-1 para as minhocas, aplicadas em Latossolo Vermelho distrófico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco réplicas. A utilização de dejetos de suínos não estabilizados não afetou a fuga de F. candida em nenhuma das doses, independente do uso ou não de aditivos antimicrobianos ou de trigo. Já para E. andrei o comportamento foi inverso e houve fuga em todos os tratamentos e doses utilizados. Os comportamentos de fuga foram relacionados à sensibilidade de cada espécie de organismo edáfico. O comportamento de fuga para minhocas foi relacionado com as doses dos dejetos de suínos não estabilizados no solo e não às várias dietas e/ou ao uso dos aditivos promotores de crescimento.

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Publicado

2020-04-13

Como Citar

SERAFINI, S., CUBAS DA SILVA, K.C., GONÇALVES SOARES, J., MACCARI, A.P., SEGAT, J.C., SCHAFER DA SILVA, A., PAIANO, D. e BARETTA, D., 2020. Diferentes dietas com e sem inclusão de aditivos antimicrobianos alteram a toxicidade do dejeto de suínos para colêmbolos e minhocas. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 3, pp. 976–991. [Accessed22 julho 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n3a2020-47698. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/47698.

Edição

Seção

Ciências Agrárias