Estresse salino na fisiologia, biometria e qualidade de frutos de Passiflora edulis enxertado
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n3a2020-47693Palavras-chave:
Enxertia, Passiflora cincinnata, Passiflora gibertii, Salinidade, Trocas gasosas.Resumo
A produção de maracujazeiro enxertado é uma alternativa para adaptação das plantas a ambientes salinos. Objetivou-se avaliar o efeito do estresse salino na fisiologia, biometria e qualidade de frutos de P. edulis enxertado em espécies de Passiflora spp. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2, sendo três espécies de Passiflora (P. edulis, P. gibertii e P. cincinnata) tendo como copa P. edulis e dois níveis de salinidade de água de irrigação (0,5 – testemunha e 4,5 dS m-1), com quatro repetições. A salinidade da água compromete as trocas gasosas (taxa de assimilação de CO2 e transpiração) e variáveis fisiológicas (clorofila total e consumo hídrico total) em P. edulis enxertado. A interação entre os fatores (salinidade da água x espécie) compromete apenas o crescimento em altura de plantas e número de folhas. Em relação às espécies, o P. edulis auto enxertado se destaca em relação as demais espécies apresentando maior concentração interna de CO2, número de folhas, massa seca de caule, espessura da casca do fruto, sólidos solúveis totais (SST) da polpa e razão sólidos solúveis totais por acidez titulável (SST/AT). O P. edulis auto enxertado sob condições de salinidade, desenvolve mecanismos vitais (SST e SST/AT), que atenuam os efeitos do estresse salino na qualidade físico-química dos frutos.
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