Análise comparativa da distribuição de tensão em diferentes soluções protéticas para desdentado posterior bilateral “Classe I de Kennedy”

Autores

  • Adriana Ferreira de Queiroz Silveira Universidade Federal de Uberlândia
  • Any Keila Mendes Afonso Universidade Federal de Uberlândia
  • Raquel Queiroz e Silva Universidade Federal de Uberlândia
  • Cleudmar Amaral de Araújo Universidade Federal de Uberlândia
  • Walbert de Andrade Vieira Universidade Federal de Uberlândia
  • Luiz Renato Paranhos Universidade Federal de Uberlândia
  • Marcio Magno Costa Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v34n6a2018-42735

Palavras-chave:

Removable partial denture, Implants, Biochanical behavior, Attachment, Photoelasticidade

Resumo

Um dos maiores desafios para os cirurgiões-dentistas consiste na reabilitação de pacientes com extremidade livre classe I e classe II de Kennedy, devido à ocorrência inadequada de tensão em torno das estruturas de
suporte das próteses removíveis convencionais durante o processo da mastigação. O objetivo deste trabalho foi analisar comparativamente a distribuição de tensão em diferentes soluções protéticas. Para essa análise, foram confeccionados quatro Modelos Fotoelásticos (MF) simulando um arco classe I de Kennedy, e tendo como dentes remanescentes do dente 34 ao 44. Em todos os modelos, os dentes 33, 34, 43 e 44 receberam coroas metálicas. Além das coroas, o modelo A (MFA) recebeu uma Prótese Parcial Removível (PPR) convencional, o modelo B (MFB) recebeu uma PPR associada a encaixe semirrígido, o modelo C (MFC) recebeu uma PPR associada a encaixe rígido e o modelo D (MFD) recebeu uma PPR associada a implante e encaixe rígido. Foram aplicadas cargas uniformemente distribuídas e localizadas no último dente artificial das próteses. Baseado nos resultados da carga distribuída, a prótese convencional apresentou os melhores
resultados para todas as regiões (médias variando entre 25,70 e 17,80), seguida da prótese associada ao implante, a prótese associada ao encaixe rígido e, finalmente, com a prótese associada ao encaixe semirrígido. O mesmo resultado pode ser observado na carga localizada, onde a prótese convencional apresentou resultados superiores em todas as regiões (médias variando entre 47,35 e 8,30), seguida da prótese associada ao implante, a prótese associada ao encaixe rígido e, finalmente, com a prótese associada ao encaixe semirrígido. Baseado nos dados obtidos pôde-se concluir que a PPR convencional apresentou uma distribuição equilibrada de tensões nas três regiões analisadas e, quando associado à fixação semi-rígida, apresentou um comportamento mais favorável do que aquele associado à fixação rígida. 

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Publicado

2018-12-14

Como Citar

QUEIROZ SILVEIRA, A.F. de, AFONSO, A.K.M., QUEIROZ E SILVA, R., DE ARAÚJO, C.A., VIEIRA, W. de A., PARANHOS, L.R. e COSTA, M.M., 2018. Análise comparativa da distribuição de tensão em diferentes soluções protéticas para desdentado posterior bilateral “Classe I de Kennedy”. Bioscience Journal [online], vol. 34, no. 6, pp. 1824–1834. [Accessed22 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v34n6a2018-42735. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/42735.

Edição

Seção

Ciências da Saúde