Associação da presença de “pinta verde” e desfolha com presença do ácaro Tenuipalpus heveae e avaliação de fungicidas para controle de doenças em painéis de seringueira Hevea brasiliensis
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n5a2018-42670Palavras-chave:
Green spot, Rubber trees, Pest and diseases, MitesResumo
Segundo dados do IBGE, em 2016, o Brasil registrou uma área cultivada de 156,06 mil hectares, dos quais 146,4 mil hectares foram colhidos, promovendo uma produção total de 315,62 toneladas em lavouras comerciais. Já a exploração em áreas de vegetação natural, resultou em 1,6 mil toneladas de látex e coágulo. Microcyclus ulei também chamado de Mal-de-Folhas é conhecida mundialmente como a doença mais grave da seringueira, mas a intensificação do cultivo permitiu prejuízos econômicos promovidos por doenças foliares como Phytophthora spp, Colletotrichum sp., Alternaria spp., Oidium sp. Entre outros, além da anomalia de Pinta Verde. No tocante às doenças de sapé, são citadas as patologias fúngicas nos painéis Lasiodiplodia spp., Colletotrichum sp., Ceratocystis fimbriata, Erythricium salmonicolor e Phytophthora spp.,. Muitos patógenos permitem a entrada nas lesões de outros fungos oportunistas. Devido ao modo de exploração (corte) causar lesões no tronco que facilitam a inoculação de patógenos principalmente através de instrumentos de sangramento, causando danos nos painéis de seringueiras e são patógenos de difícil controle e poucos resultados significativos com o uso de fungicidas ou produtos químicos. Os patógenos, como Oidium heveae, C. gloeosporioides (antracnose), Phomopsis sp. e Phytophthora spp. foram identificados em 42 % das áreas de produtores ou fazendas. Os tratamentos 3 e 4 foram os melhores do controle dos fungos e esta podridão de painel nas seringueiras (T3- (tiofanato-metílico(350 g / ha ingrediente ativo), T4- (metiram (1,75 kg / ha ingrediente ativo).Foi descrita pela primeira vez a anomalia da pinta verde associada ao ácaro Tenuipalpus heveae¨em 65% das amostars e teve a sua etiologia confirmada por inoculação artificial em mudas de seringueira. Análises em microscopia eletrônica realizadas na USP-S-ESALq pelo Dr. Kitajima, E., não confirmaram a presença de partículas tipo rabdovírus comum aos tenuipalpídeos que transmitem a virose em cafeeiro e citros (vírus tipo nuclear e citoplasmático).
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