Avaliação da bioquímica sérica e da histopatologia de rim e bexiga em cães com Leishmania sp. na urina

Autores

  • Joilson Ferreira Batista Universidade Federal do Piauí
  • Barbara Laurice Araújo Verçosa . Universidade Federal de Minas Gerais
  • Michel Muálem de Moraes Alves Universidade Federal do Piauí
  • Fernanda Samara Barbosa Rocha Universidade Federal do Piauí
  • Rayssa Maria de Araújo Carvalho Centro Universitário Unifacid
  • Maria das Graças Prianti Universidade Federal do Piauí
  • Bárbara Cristina Silva Holanda Queiroz Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Carlos Henrique Nery Costa Universidade Federal do Piauí
  • Ivete Lopes de Mendonça Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n3a2020-42464

Palavras-chave:

Histopatologia, Leishmaniose, Bioquímica sérica, Urina

Resumo

O estabelecimento visceral de Leishmania infantum em cães pode resultar em lesões nos tecidos dos rins e da bexiga, favorecendo a chegando do parasito até a urina. Portanto, este estudo teve como objetivo investigar a presença de Leishmania sp. em sedimentos urinários e correlacionar os resultados com os achados de quantificações bioquímicas séricas e histopatologia de rim e bexiga. Trinta cães com Nested-Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) negativa para E. canis foram utilizados no experimento e foram divididos em três grupos: grupo controle (10 cães), negativos para leishmaniose e sem alterações clínicas; grupo I (15 cães), com leishmaniose, mas sem Leishmania sp. na urina; e grupo II (5 cães), com leishmaniose e com Leishmania sp. na urina. Todos os animais foram submetidos a diagnóstico clínico, sorológico e parasitológico para leishmaniose, exames bioquímicos e histopatologia de rim e bexiga. O parasito foi detectado no imprimt de bexiga de um cão do grupo II. Os cães do grupo II apresentaram concentrações muito baixas de albumina, baixa relação albumina/globulina e lesões nos rins e na bexiga. Nos rins, foram detectadas degeneração hidrópica, espessamento da cápsula de Bowman e espessamento da cápsula tubular, em todos os cães com sedimento urinário positivo. No entanto, nenhuma diferença significativa nessas alterações renais foi observada entre os grupos. A intensidade e a distribuição dos infiltrados inflamatórios da bexiga foram significativamente (p-valor < 0,05, testes de Kruskal-Wallis e Dunn) maiores nos cães do grupo II, em comparação com a dos outros grupos. A presença de Leishmania sp. na urina de cães infectados parece estar relacionada a baixa concentração sérica de albumina e a lesões mais graves na bexiga.

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Publicado

2020-04-13

Como Citar

BATISTA, J.F., VERÇOSA, B.L.A.., ALVES, M.M. de M., ROCHA, F.S.B.., CARVALHO, R.M. de A., PRIANTI, M. das G., QUEIROZ, B.C.S.H.., COSTA, C.H.N.. e MENDONÇA, I.L. de, 2020. Avaliação da bioquímica sérica e da histopatologia de rim e bexiga em cães com Leishmania sp. na urina. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 3, pp. 956–967. [Accessed26 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n3a2020-42464. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/42464.

Edição

Seção

Ciências Agrárias