Presença de glifosato pode prejudicar a germinação de sementes de feijoeiro tratadas com bioestimulante
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n1a2020-42441Palavras-chave:
Herbicide, Phaseolus vulgaris, Stimulate, HormesisResumo
Devido às características de variedades de feijoeiro comum, é possível seu cultivo como terceira safra em um ano agrícola. Para adequação ao calendário, a prática de dessecação e plantio muitas vezes ocorrem quase simultaneamente. A utilização de bioestimulantes em sementes pode aumentar o desempenho germinativo de diversas espécies de plantas, no entanto a sua interação com moléculas residuais de herbicidas é desconhecido. A hipótese é que o uso de sementes tratadas com bioestimulante em solos com resíduos de glifosato pode eliminar as vantagens do primeiro ou amentar os danos causados pelo herbicida. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de subdoses de glifosato e bioestimulante em sementes de feijoeiro. O experimento foi realizado em blocos inteiramente casualizados em fatorial 2x5, correspondendo a ausência e presença de bioestimulante e cinco subdoses de glifosato, com quatro repetições. As avaliações foram primeira contagem de germinação, teste de germinação, envelhecimento acelerado, teste de frio, comprimento de parte aérea e de raiz, massa seca de parte aérea e de raiz e condutividade elétrica. Conclui-se que o tratamento de sementes de feijoeiro com bioestimulante eleva a germinação, o vigor de sementes e o crescimento inicial de plântulas, porém a presença de glifosato elimina essas vantagens, revelando maior condutividade elétrica. No entanto, a presença do herbicida proporciona maior germinação no teste de envelhecimento acelerado.
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Copyright (c) 2020 Jorgiani de Ávila, Fernanda Brito Cardoso, Sebastião Ferreira de Lima, Gustavo Ribeiro Barzotto, Mayara Santana Zanella
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