Alta frequência do sorovar copenhageni detectado em cães do município de Patrocínio, MG, Brasil

Autores

  • Tayana Larissa Lemos Centro Universitário de Patos de Minas
  • Guilherme Nascimento Cunha Centro Universitário de Patos de Minas
  • Jacqueline Ribeiro de Castro Centro Universitário de Patos de Minas
  • Mariana Assunção de Souza Centro Universitário de Patos de Minas

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n3a2020-42437

Palavras-chave:

Canis lupus familiaris, Leptospira interrogans, SAM, Fator de risco

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência da leptospirose canina e os possíveis fatores de riscos associados à doença no município de Patrocínio – MG. Foi realizado um estudo observacional transversal, durante os meses de Julho à Agosto de 2017. O município foi divido em quatro regiões (norte, sul, leste e oeste) e um número predefinido de bairros (25) foi amostrado aleatoriamente em cada região. Foram colhidas 241 amostras de soro sanguíneo de cães domiciliados de ambos os sexos e de diferentes raças e idades. Para investigação dos fatores de risco da leptospirose canina foi aplicado um questionário epidemiológico aos tutores dos animais, foram avaliados os fatores: raça, sexo, idade, presença de roedores, tipo de dieta, acesso à rua, vacinação, presença de áreas alagadas, terrenos baldios e grau de escolaridade dos tutores. As amostras de soro sanguíneo foram avaliadas pelo exame de Soroaglutinação Microscópica (SAM), com uma coleção de vinte e quatro antígenos vivos.  Dos 241 cães avaliados, 32 (13,2%) apresentaram-se reagentes. Os sorovares de maior frequência foram: Copenhageni (37,5%) e Canicola (21,8%), seguido por Icterohaemorrhagiae e Grippotyphosa (12,5%), Pomona, Tarassovi e Butembo (9,3%) e Hardjo (6,2%). A presença de leptospirose canina foi associada em cães com raça definida (OR = 0,3059 [IC 95%: 0,1430 – 0,6547]) e vacinação (OR = 2,581 [IC 95%: 1.198 – 5.563]). Concluiu-se que existem cães que apresentam anticorpos anti-Leptospira spp., no município de Patrocínio-MG e que os sorovares Copenhageni (37,5%) e Canicola (21,8%) foram os de maior ocorrência. Apresentar raça definida e a vacinação foram fatores associados à prevalência da infecção.

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Publicado

2020-04-13

Como Citar

LEMOS, T.L., CUNHA, G.N., DE CASTRO, J.R. e DE SOUZA, M.A., 2020. Alta frequência do sorovar copenhageni detectado em cães do município de Patrocínio, MG, Brasil. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 3, pp. 942–948. [Accessed27 julho 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n3a2020-42437. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/42437.

Edição

Seção

Ciências Agrárias