Presença de parasitos intestinais em pacientes atendidos em um hospital universitário, Maceió, estado de Alagoas, Brasil

Autores

  • José Rayron Oliveira de Araújo Centro Universitário Cesmac
  • Ramon Manoel Sabino Cavalcante Centro Universitário Cesmac
  • Antônio de Pádua Medeiros de Carvalho Neto Centro Universitário Cesmac
  • Karwhory Wallas Lins da Silva Centro Universitário Cesmac
  • Sandra Regina Guimarães Silva Centro Universitário Cesmac
  • José Rodrigo da Silva Ferreira Universidade Federal da Paraíba
  • Marília Gabriela dos Santos Cavalcanti Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Thiago José Matos-Rocha Centro Universitário Cesmac

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n6a2020-42376

Palavras-chave:

Helmintíases., Infecções por protozoários., Parasitoses intestinais.

Resumo

Os estudos da ocorrência de parasitoses em laboratório são de grande relevância, pois os mesmos podem proporcionar informações necessárias no diagnóstico da infecção e avaliar o índice de infecção parasitária, principalmente dos países em desenvolvimento, constituindo um problema de saúde pública.  Foram coletados dados de exames de fezes realizados no período de janeiro a julho de 2015 nos registros de exames coproparasitológicos de fezes, de um hospital universitário de Maceió-AL. Foram analisados 1.581 exames, realizados pelo método de Hoffmann, Pons e Janer. Foi possível verificar que 51% apresentaram positividade para um ou mais enteroparasitos, sendo 66% para o sexo feminino e 34% no sexo masculino. Predominaram-se as infecções causadas por helmintos, com 55%, seguido das infecções causadas por protozoários 45%. Os helmintos com maior frequência de detecção foram: Ascaris lumbricoides (50,14%), Trichuris trichiura (1,61%), Enterobius vermicularis (0,87%) e ancilostomídeos (0,87%). Dentre os protozoários, Endolimax nana e Entamoeba coli com 34,42% e 7,8% respectivamente, que embora comensais indiquem contaminação fecal. A faixa etária entre 6 e 11 anos apresentou maior número de indivíduos parasitados (2,1%). Quanto ao grau de parasitismo, houve uma predominância de 84% para monoparasitismo. Assim, conclui-se, que foi elevado o número positividade para enteroparasitos, com predominância de casos no gênero masculino. A espécie A. lumbricoides foi e helminto detectado, enquanto que, E. nana foi o principal protozoário. A faixa etária entre 6 a 11 anos foi a que apresentou maior número de casos positivos. Os resultados observados reforçam a necessidade da implantação de medidas de prevenção para as parasitoses intestinais.

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Publicado

2020-12-16

Como Citar

ARAÚJO, J.R.O. de ., CAVALCANTE, R.M.S.., CARVALHO NETO, A. de P.M. de ., SILVA, K.W.L. da ., SILVA, S.R.G.., FERREIRA, J.R. da S., CAVALCANTI, M.G. dos S.. e MATOS-ROCHA, T.J.., 2020. Presença de parasitos intestinais em pacientes atendidos em um hospital universitário, Maceió, estado de Alagoas, Brasil. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 6, pp. 2266–2274. [Accessed14 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n6a2020-42376. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/42376.

Edição

Seção

Ciências da Saúde