Defesa direta elicitada por Tetranychus urticae koch (Acari: Tetranychidae) em milho Bt
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v35n3a2019-42317Palavras-chave:
Plant resistance, Zea mays, genetically modified organisms, miteResumo
Mecanismos diretos e indiretos de defesa induzida contra herbívoros podem manifestar-se em plantas de milho (Zea mays.). Além das defesas induzidas, existem as defesas constitutivas, nas quais as plantas expressam a resistência de forma contínua. Nas últimas décadas vem se difundindo a produção de plantas de milho geneticamente modificadas que expressam proteínas com ação inseticida de forma constitutiva (milho Bt). Com o crescente uso de cultivares de milho transgênico com o gene Bt (Bacillus thuringiensis), há uma demanda por estudos que avaliem os impactos causados por essa tecnologia sobre os mecanismos de defesa das plantas e seu impacto sobre organismos não alvo, como o ácaro-rajado Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae). Testou-se a hipótese de que plantas de milho Bt (expressando a proteína Cry 1F) seriam capazes de induzir defesas diretas a T. urticae após o ataque por esses ácaros. Assim, foram utilizadas plantas de milhos híbridos comerciais (30F35 Hx expressando a proteína Cry 1F) e seu respectivo isogênico não-Bt (controle). Nós comparamos a sobrevivência e o desempenho reprodutivo de T. urticae em plantas de ambas as linhagens que foram previamente infestadas com coespecíficos e em plantas que não foram pré-infestadas. A infestação prévia de plantas de milho Bt por T. urticae não apresentou diferença nos padrões de sobrevivência de formas adultas e formas jovens do coespecífico em comparação com o milho convencional. Os resultados sugerem que, o fato de o milho Bt expressar a toxina inseticida Cry 1F, não interfere na indução de defesa direta pelo ácaro-rajado T. urticae quando comparado com plantas de milho convencional.
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Copyright (c) 2019 Paula Daiana de Paulo, Marcos Antônio Matielo Fadini, Cidália Gabriela Santos Marinho, Simone Martins Mendes
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