Espaçamento entre linhas, cultivares e aplicação de fungicida afetam a incidência da seca da haste em soja
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n5a2020-42123Palavras-chave:
Diaporthe phaseolorum var. sojae. Control. Row spacing. Glycine max., Espaçamento entre linhas., Glycine max.Resumo
O Brasil é um dos principais países produtores de soja e cultiva anualmente mais de 36 milhões de hectares. Diversos fatores têm sido relatados reduzindo a produção de soja e a ocorrência de doenças está entre os mais importantes. Algumas doenças como a seca da haste e da vagem (Diaporthe phaseolorum var. sojae) podem reduzir a produtividade pelo encurtamento do ciclo e redução na qualidade da semente. Experimentos de campo foram conduzidos com o objetivo de avaliar o efeito do espaçamento entre linhas, cultivares e aplicação de fungicida sobre a incidência da seca da haste e da vagem na soja. O experimento foi conduzido duas vezes, com semeadura da soja em 15/11/2012 e 15/12/2012, em Planaltina-DF, Brasil. Os tratamentos seguiram o esquema de parcelas sub-sub-divididas no delineamento de blocos ao acaso. Os fatores avaliados foram espaçamento entre linhas (42, 60 e 75 cm), cultivares de soja (“Syn1180RR” e “Syn1080RR”) e aplicação ou não do fungicida Boscalida nos estádios R1 e R3 da soja. A incidência da doença em hastes e sementes e a produtividade da soja foram mensurados. Os resultados obtidos mostram que espaçamentos mais amplos favorecem maior incidência da doença em hastes e sementes, a cultivar “Syn1180RR” é mais suscetível do que a “Syn1080RR” e a aplicação de fungicida reduz a incidência da doença. A seca da haste e da vagem reduz significativamente a produtividade da soja.
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