Resistência de nível baixo de biótipos de leiteira ao glyphosate e alternativas químicas de controle
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v35n4a2019-42118Palavras-chave:
Euphorbia heterophylla, dose response, resistance factor, weedResumo
As falhas de controle de leiteira (Euphorbia heterophylla L.) após aplicação de glyphosate em lavouras de soja do Rio Grande do Sul (RS) são frequentes, sugerindo a resistência ao herbicida. Diante disso, os objetivos foram avaliar a sensibilidade de biótipos de leiteira ao herbicida glyphosate, identificar a ocorrência da resistência, determinar o fator de resistência de biótipos de leiteira com suspeita de resistência e avaliar herbicidas alternativos para o seu controle. Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições ambos realizados em dois anos. No experimento de curva dose-resposta foram utilizados cinco biótipos (fator A) e oito doses do herbicida glyphosate (fator B). Para o controle alternativo, foram testados herbicidas em pós emergência das culturas de soja e milho. As variáveis analisadas foram controle e massa seca da parte aérea. O fator de resistência dos biótipos resistentes (20.2 e 21.1) foram 4,83 e 5,29 comparativamente ao biótipo suscetível (11.4) respectivamente. Existe elevada pressão de seleção pelo glyphosate em plantas de leiteira no RS, observando-se a ocorrência de biótipos 20.2 e 21.1 com resistência de nível baixo ao herbicida e com controle reduzido pelos herbicidas inibidores de ALS. Portanto, uma alternativa para atenuar o problema é o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
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