Produção de cebolinha sob estratégias de reposição e frequências de circulação de soluções nutritivas salobras
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v35n3a2019-41956Palavras-chave:
Allium fistulosum L., Cultivation without soil., Salinity.Resumo
O cultivo de hortaliças em regiões semiáridas, especialmente no contexto de uso de águas salobras, tem sido viabilizado pelo uso da técnica da hidroponia. Diante disto, entre janeiro de 2016 e abril de 2017, foram conduzidos dois experimentos em ambiente protegido na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife-PE (8° 1”7” Sul e 34° 56” 53” Oeste, altitude média de 6,5 m), objetivando-se avaliar a produção da cebolinha (cv. Todo ano Evergreen - Nebuka) em plantas expostas a soluções nutritivas salobras (1,5; 3,0; 4,5; 6,0; 7,5 e 9,0 dS m-1) aplicadas em duas frequências de circulação (duas vezes ao dia - às 8 e às 16 horas; e três vezes ao dia - às 8, 12 e 16 horas). Em ambos os casos, utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 2, com cinco repetições. No Experimento I, a lâmina de solução nutritiva evapotranspirada pelas plantas foi reposta com a respectiva água salobra utilizada no seu preparo e, no Experimento II, com água de abastecimento da UFRPE (0,12 dS m-1). Concluiu-se que sob reposição com água salobra, o aumento da frequência de circulação atenuou as perdas impostas pela salinidade às variáveis biométricas e de produção de fitomassa fresca e seca das plantas; a reposição com água de abastecimento passou a ter maior papel mitigador em relação ao dano causado pela salinidade com o aumento da condutividade elétrica da solução nutritiva.
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