Viabilidade e transcrição genética de Campylobacter jejuni em fórmulas lácteas infantis
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v35n5a2019-41901Palavras-chave:
Campylobacteriosis, Infants, Gastroenteritis.Resumo
Este estudo simulou a contaminação de duas variedades de fórmulas de leite infantil com Campylobacter jejuni (caseiras e comerciais), que foram mantidas sob refrigeração (4-7ºC) por até 48 horas. O objetivo do estudo foi verificar a manutenção da viabilidade e capacidade de produzir transcritos de virulência e resistência a condições de estresse durante os períodos de 0 (após preparação), 24 e 48 horas. C. jejuni permaneceu viável durante todas as etapas analisadas e a presença de coliformes não foi detectada. Em geral, as contagens reduziram 1 ciclo log após 48 horas para todas as amostras, exceto o inóculo de 104 CFU/mL na fórmula comercial, que reduziu 2 ciclos logarítmicos, indicando maior lesão de C. jejuni nesta matriz alimentar. C. jejuni mostrou-se mais adaptado à matriz popular, devido à alta transcrição do gene relacionado à invasão celular, ciaB, e mais suscetível na matriz comercial, devido à alta transcrição de genes relacionados a tolerância a condições de estresse (dnaJ, p19, sodB). A baixa dose infectante de C. jejuni, juntamente com maior vulnerabilidade de crianças menores de cinco anos, indicam a necessidade de cuidados na preparação e manutenção de fórmulas infantis, para prevenir o uso de matéria-prima contaminada e contaminação cruzada, especialmente em formulações caseiras.
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Copyright (c) 2019 Roberta Torres de Melo, Carla Ribeiro Pacheco, Guilherme Paz Monteiro, Yara Cristina Paiva Maia, Eliane Pereira Mendonça, Raquelline Figueiredo Braz, Edson Campos Valadares Júnior, Daise Aparecida Rossi
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