Perfil de fitoquímica e atividade antioxidante de azedinha em função da adubação orgânica e densidade de plantio

Autores

  • Marina Portugal Torres Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte
  • Lanamar de Almeida Carlos Universidade Federal de São João del Rei
  • Marinalva Woods Pedrosa Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
  • Ana Paula Coelho Madeira Silva Universidade Federal de São João del Rei
  • Ernani Clarete da Silva Universidade Federal de São João del Rei
  • Leila de Castro Louback Ferraz Universidade Federal de São João del Rei

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v35n3a2019-41890

Palavras-chave:

Rumex acetosa., Non-conventional vegetable., Bioactive compounds.

Resumo

O resgate das plantas comestíveis não convencionais possibilita ganhos importantes do ponto de vista nutricional, social, cultural, econômico e ambiental. Dentre estas, a azedinha, Rumex acetosa L. tem agradado o consumidor por seu sabor ácido. Como são poucas as informações fitotécnicas e nutricionais sobre esta planta objetivou-se avaliar a influência de diferentes espaçamentos e doses de esterco bovino em suas características físico-químicas e no teor de compostos bioativos com função antioxidante. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições, no esquema de parcelas subdivididas, sendo cinco doses de esterco curtido de gado nas parcelas e dois espaçamentos nas subparcelas. Os dados foram submetidos à análise de variância com dois fatores (two-way ANOVA). Não foi constatado efeito significativo (P>0,05) da interação Dose x Espaçamento. As doses de adubação e espaçamentos não afetaram a cor e os teores médios de sólidos solúveis totais, umidade, acidez titulável e compostos fenólicos. Doses crescentes de adubo orgânico, até 75 kg ha-1, reduziram o pH da planta, acima deste valor o pH elevou-se. Não foi detectada a presença de antocianinas e vitamina C. O teor médio de carotenoides totais não foi influenciado pelo fator esterco e no menor espaçamento a planta apresentou maior teor de carotenoides totais. A atividade antioxidante [1,0 mg mL-1], apesar de inferior aos padrões utilizados (BHT, vitamina C e quercetina), foi bastante representativa. Concluiu-se que a adubação com esterco de gado curtido afetou apenas o pH e que o espaçamento de cultivo exerceu influência apenas teor de carotenoides. Os demais fitoquímicos e características físico-químicas não foram influenciadas em plantas de azedinha com diferentes níveis de adubação e de espaçamento.

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Publicado

2019-08-08

Como Citar

PORTUGAL TORRES, M., DE ALMEIDA CARLOS, L., WOODS PEDROSA, M., COELHO MADEIRA SILVA, A.P., DA SILVA, E.C. e DE CASTRO LOUBACK FERRAZ, L., 2019. Perfil de fitoquímica e atividade antioxidante de azedinha em função da adubação orgânica e densidade de plantio. Bioscience Journal [online], vol. 35, no. 3, pp. 775–783. [Accessed6 outubro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v35n3a2019-41890. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/41890.

Edição

Seção

Ciências Agrárias