Produção da alface cultivada sob fertilização organomineral via foliar e ambiência

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho avaliar a influência da adubação foliar organominaral e ambiência no cultivo da alface. O estudo foi realizado em condições de campo, em solo classificado como Neossolo Quartzarênico, com textura média e baixa disponibilidade inicial de nutrientes. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em fatorial 2 x 2 x 5, correspondente a duas cultivares de alface (solta crespa: Vanda e repolhuda crespa: Lucy Brown), dois ambientes (presença e ausência de sombrite a 35%) e cinco concentrações do fertilizante líquido Ferti Garden Multiuso via foliar (0; 5; 10; 15 e 20% do produto na calda), em 4 repetições, contendo 20 plantas. No preparo do solo foi realizado manualmente e fertilizado com 30 m³ hectare^-1 de esterco bovino, sendo também adotado a cobertura morta. O fertilizante foliar foi aplicado três vezes em intervalos de sete dias via pulverizador de pressão constante, a partir do 12 dias após o transplantio das mudas. Aos 33 dias após o transplantio as plantas foram colhidas e avaliadas quanto ao diâmetro da cabeça, número de folha, matéria fresca e produtividade. A cultivar Lucy Brown é mais exigente em luminosidade e nutrição mineral em relação a cultivar Vanda. O maior crescimento e produtividade da cultivar Lucy Brown é obtido na ausência de sombrite, com adubação de fundação com 30 kg ha^-1 de cama aviária e adubação com 9,1% do fertilizante foliar. Enquanto para cultivar solta crespa: Vanda é obtido na presença de sombrite, apenas com adubação de fundação.