Análise da cocontração dos músculos do tronco no exercício de estabilização prancha lateral com diferentes superfícies instáveis

Autores

  • Frederico Balbino Lizardo Universidade Federal de Uberlândia
  • Michel Alvarenga da Silva Universidade Federal de Uberlândia
  • Franciel José Arantes Universidade Federal de Uberlândia
  • Fabio Clemente Gregorio Universidade Federal de Uberlândia
  • Fhillipe Rodrigues Alves Santos Universidade Federal de Uberlândia
  • Felipe Farnesi Ribeiro Borges Universidade Federal de Uberlândia
  • Andrei Nakagawa Silva Universidade Federal de Uberlândia
  • Delaine Rodrigues Bigaton Universidade Metodista de Piracicaba

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v35n2a20198-41833

Palavras-chave:

Electromyography, Core, Bosu, Balance Disk.

Resumo

A cocontração muscular é um fenômeno caracterizado pela contração simultânea de dois ou mais músculos em torno de uma articulação. Objetivou-se comparar a cocontração antagonista da musculatura local e global do tronco durante o exercício prancha lateral, em quatro situações: (a) estável; (b) instabilidade no membro superior com bosu; (c) instabilidade no membro superior com disco e (d) instabilidade dupla. A amostra foi composta por 20 voluntários do gênero masculino e a coleta de dados foi realizada com eletrodos de superfície diferenciais simples. A atividade eletromiográfica foi coletada dos músculos Reto do Abdome (RA), Oblíquo Interno do Abdome (OI), Multifido (MU) e Eretor da Espinha (EE). Foram utilizadas rotinas específicas desenvolvidas no programa Matlab (Mathworks Natick, EUA) para calcular a porcentagem de cocontração antagonista entre os músculos locais (OI / MU) e globais (RA / ES). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística paramétrica (ANOVA medidas repetidas) ou não paramétrica (Friedman). Os resultados demonstraram que não foram observadas diferenças significativas no padrão de cocontração global e local nos distintos exercícios de prancha lateral com e sem superfície instável. Conclui-se que a utilização de superfície instável no exercício de estabilização de prancha lateral não aumenta o nível de cocontração dos músculos flexores e extensores do tronco em comparação a estabilidade normal. Todavia, futuros estudos devem utilizar um tempo maior de contração isométrica nos exercícios de estabilização do tronco para otimizar a compreensão dos efeitos dos diferentes equipamentos instáveis sobre os níveis de cocontração global e local dos músculos do tronco.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-04-12

Como Citar

LIZARDO, F.B., SILVA, M.A. da, ARANTES, F.J., GREGORIO, F.C., SANTOS, F.R.A., BORGES, F.F.R., SILVA, A.N. e BIGATON, D.R., 2019. Análise da cocontração dos músculos do tronco no exercício de estabilização prancha lateral com diferentes superfícies instáveis. Bioscience Journal [online], vol. 35, no. 2, pp. 640–649. [Accessed22 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v35n2a20198-41833. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/41833.

Edição

Seção

Ciências da Saúde