Extrato de pseudocaule de Musa acuminata no controle de Atta sexdens rubropilosa

Autores

  • Thais Cibeli da Silva Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Alcilene Batista de Camargo Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Laura Araujo Sanches Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Juliana Garlet Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v35n2a20198-41780

Palavras-chave:

Solid waste, Secondary metabolite, Insecticide, Forest entomology

Resumo

Atualmente, poucos princípios ativos são autorizados pela certificação florestal para o controle de insetos-praga, sendo necessário desenvolver novos produtos, principalmente visando menor impacto ambiental. As plantas são capazes de desenvolver substâncias chamadas metabólitos secundários, amplamente estudadas como uma forma alternativa de controle de pragas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial inseticida de dois extratos de Musa acuminata, no controle de Atta sexdens rubropilosa. Os extratos foram obtidos a partir do pseudocaule de M. acuminata, que foi submetido a secagem e moagem, produzindo dois extratos: etanólico (A1) e hidroalcoólico rotaevaporado (A2). Para a análise da bioatividade dos extratos, foi realizada uma aplicação tópica de um mililitro de cada extrato sobre as formigas, com o auxílio de spray, nas concentrações de: 2, 6, 10, 14, 18 e 20%, com água destilada (testemunha) aplicada ao teste, verificando-se a mortalidade e a CL50, em diferentes períodos de avaliação. Às 24 horas foi observada mortalidade de 90% na concentração de 20% para o extrato A1. A partir da concentração de 10% houve 100% de mortalidade nesse mesmo período para o extrato A2, e às 48 horas a concentração de 2% causou 100% de mortalidade. Na análise da LC50 para 24 horas obteve-se valores de 7,94 e 1,09% para o extrato etanólico e o extrato rotaevaporado respectivamente. E a CL50 apresentou diminuição nos valores apartir das 48 horas para o extrato etanólico apresentando valor de 2,29%. Assim, pode-se concluir que o extrato A2 é o mais eficiente, pois permite o menor consumo de extrato na diluição para posterior aplicação, devido à presença de potencial inseticida em baixa concentração.

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Publicado

2019-04-12

Como Citar

DA SILVA, T.C., DE CAMARGO, A.B., SANCHES, L.A. e GARLET, J., 2019. Extrato de pseudocaule de Musa acuminata no controle de Atta sexdens rubropilosa. Bioscience Journal [online], vol. 35, no. 2, pp. 459–466. [Accessed23 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v35n2a20198-41780. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/41780.

Edição

Seção

Ciências Agrárias