Ecofisiologia da aceroleira irrigada com água salina sob doses de fósforo e nitrogênio
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v35n1a2019-41742Palavras-chave:
Malphigia emarginata, Semi-arid region, Irrigation, Saline stress, FertilizationResumo
A escassez quantitativa e qualitativa dos recursos hídricos é um problema frequente na região semiárida do Nordeste brasileiro, sendo comum a disponibilidade de água para irrigação com elevados teores de sais, afetando o crescimento e o desenvolvimento das culturas. Assim é necessário adoção de estratégias que viabilize o estabelecimento de cultivo irrigado nessa região. Com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da salinidade de água e manejos da combinação fósforo/nitrogênio sobre a ecofisiologia da acerola enxertada no primeiro ano de cultivo. A pesquisa foi realizada em ambiente protegido, em lisímetros preenchidos com Neossolo Regolítico de textura franco-argilosa, possuindo baixo teor inicial de fósforo. O experimento foi instalado em delineamento de blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 5x4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,6; 1,4; 2,2; 3,0 e 3,8 dS m-1) e quatro manejos de adubação com fósforo e nitrogênio (100:100; 140:100; 100:140 e 140:140% da recomendação de P/N), com três repetições, sendo cada parcela constituída de uma planta. O aumento da salinidade da água de irrigação reduziu o crescimento, a fotossíntese e a produção da aceroleira. Adubação com 140% da recomendação de fósforo e nitrogênio minimiza o efeito deletério da salinidade sobre a produção de aceroleira irrigada com água de até 3,0 dS m-1.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Francisco Vanies da Silva Sá, Hans Raj Gheyi, Geovani Soares de Lima, Emanoela Pereira de Paiva, Luderlândio de Andrade Silva, Romulo Carantino Lucena Moreira, Pedro Dantas Fernandes, Adaan Sudário Dias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.