Adaptabilidade e estabilidade produtiva de genótipos de soja sob infecção natural por ferrugem, sem fungicida
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n5a2018-41559Palavras-chave:
Glycine max, Interação G X A, Recomendação de cultivares, Análises biométricasResumo
O melhoramento genético da soja visa à obtenção de genótipos produtivos, então é necessário que os componentes genéticos, ambientais e a interação entre eles sejam compreendidos. A interação G x A é o comportamento diferencial dos genótipos frente às variações ambientais. O objetivo foi estudar a interação G x A e analisar a adaptabilidade e estabilidade produtiva de genótipos de soja sob infecção natural por ferrugem, sem fungicida. O experimento foi conduzido no Programa de Melhoramento Genético da UFU. Quatorze genótipos de soja foram avaliados, sendo 10 linhagens desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético de Soja da UFU (UFUS 1117-01, UFUS 1117-02, UFUS 1117-03, UFUS 1117-05, UFUS 1117-06, UFUS 1117-07, UFUS 1117-08, UFUS 1117-09, UFUS 1117-10 e UFUS 1117-11) e 4 cultivares ( UFUS 7415, UFUS Riqueza, TMG 801 e BRSGO 7560), em quatro safras: 2013/14, 2014/15, 2015/16 e 2016/17, em delineamento de blocos casualizados. A interação G x A foi significativa e complexa e o H2 foi de 85,97% indicando superioridade da variação genética em relação a ambiental. A média de produtividade de grãos
foi 2284,13kg ha-1. O genótipo UFUS 1117-01 foi identificado pelas metodologias de Eberhart e Russel, Wricke, AMMI 2 e Centroide como sendo um genótipo de alta estabilidade produtiva. A linhagem UFUS 1117-07 apresentou alta estabilidade por Eberhart e Russel, Wricke, Lin e Bins modificado por Carneiro e ampla adaptabilidade por Eberhart e Russel e Centroide. O genótipo UFUS 1117-09 foi identificado como sendo adaptável a ambientes desfavoráveis por Lin e Bins modificado por Carneiros e Centroide, e UFUS 1117-10 apresentou adaptabilidade a ambiente favoráveis pelo método Centroide e alta estabilidade por Eberhart e Russel.