Qualidade de vida e sintomas depressivos entre idosos da atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n6a2018-39875Palavras-chave:
Qualidade de vida, Depressão, Atenção Primária à SaúdeResumo
Avaliar a percepção de qualidade de vida (QV) e sua relação com variáveis socioeconômicas e sintomas depressivos em idosos que utilizam a Atenção Primária. Trata-se de um estudo analítico, descritivo, quantitativo e transversal conduzido entre os anos de 2016 e 2017 com amostra de 248 idosos cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde do município de Uberaba, MG. Foi utilizado um questionário sociodemográfico, juntamente com o Mini-Exame do estado mental, a Escala de Depressão Geriátrica, o WHOQOL-Bref e o WHOQOL-Old. A pontuação no WHOQOL-Bref foi de 62,2. O domínio psicológico teve o maior escore e o mais baixo foi o domínio ambiente. Sua pontuação no WHOQOL-Old foi de 64,9, a pontuação mais alta na faceta de intimidade e a mais baixa na faceta participação social. As variáveis gênero, idade, educação, renda, ocupação, religião e parceiro, afetaram os domínios físico, psicológico e social do WHOQOL-Bref, e as facetas de autonomia ou morte, intimidade e função sensorial afetaram o WHOQOL-Old. Os sintomas depressivos, observados em 32,7% dos idosos, influenciaram todos os domínios do WHOQOL-Bref e todas as facetas do WHOQOL-Old. Os sintomas depressivos foram fortes preditores dos piores resultados da percepção da qualidade de vida em ambos os instrumentos. Os resultados encontrados podem orientar intervenções para minimizar os sintomas depressivos, impactando positivamente a percepção de QV.
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Copyright (c) 2018 Rosmarie Hajjar, Giovanna Gaudenci Nardelli, Luan Augusto Alves Garcia, Eliana Maria Gaudenci, Álvaro da Silva Santos
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