Carrapatos de vida livre em fragmento de Cerrado, no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n1a2018-39756Palavras-chave:
Amblyomma dubitatum, Amblyomma sculptum, Tick diversity, Rickettsia spp.Resumo
Casos fatais de febre maculosa que foram relatados em alguns municípios brasileiros geralmente estão associados à presença de carrapatos e capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris). Os fragmentos florestais urbanos onde este roedor está presente são de grande preocupação. Investigou-se aqui a diversidade de carrapatos livres e a ocorrência de carrapatos infectados por riquétsias em um desses fragmentos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Desde o inverno de 2012 até o outono de 2015, usando armadilhas de CO2, foram coletados 1219 carrapatos, dos quais 1045 pertenciam à espécie Amblyomma sculptum e 174 pertenciam a A. dubitatum. Ambas as espécies foram mais abundantes na primavera (Setembro a Dezembro) e no verão (Dezembro a Março) . O DNA riquetsial não foi detectado em nenhum dos espécimes coletados; entretanto, uma das espécies encontradas, o A. sculptum é considerado o principal vetor da Febre Maculosa Brasileira, merecendo assim vigilância constante pelos Orgãos de Saúde Pública.
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Copyright (c) 2018 Jaqueline Matias, Wilson Werner Koller, Marcos Valerio Garcia, Jacqueline Cavalcante Barros, Maria Dolores Esteve-Gassent, André de Abreu Rangel Aguirre, Leandro de Oliveira Souza Higa, Namor Pinheiro Zimmermann, Renato Andreotti
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