Testes não-paramétricos aplicados a casos de dengues reportados na região sudeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n1a2018-39702Palavras-chave:
Infectious disease, Climatic elements, Statistical methods, Meteorological systems, Climate changeResumo
A dengue é um dos maiores problemas de saúde pública global em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Hoje em dia, os pesquisadores em mudanças climáticas estão preocupados com o impacto dessas mudanças na saúde humana, particularmente com o aumento dessa epidemia. A dengue está entre os maiores problemas de saúde pública no Brasil e é maior nos meses com altas temperaturas, que é o clímax do período reprodutivo do Aedes Aegypti. Foram analisados relatórios de casos de dengue via DATASUS de 1994 a 2014. Testes não paramétricos de Mann-Kendall (MK), Run e Pettit; foram aplicadas em séries temporais. O teste Run indicou que a série temporal é homogênea e sem persistência. Existe uma tendência não significativa de aumento do número de casos de dengue relatados apenas no Rio de Janeiro. Com base no teste, três tendências positivas foram identificadas na série temporal de casos de dengue de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo relatados no Sudeste do Brasil. O teste de Pettitt foi capaz de identificar os anos classificados como eventos de El Niño e que tiveram um impacto significativo no aumento de casos de dengue na região sudeste do Brasil.
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Copyright (c) 2018 José Francisco de Oliveira-Júnior, Givanildo de Gois, Elania Barros da Silva, Carlos Antonio Silva Junior, Paulo Eduardo Teodoro
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