Avaliação da proliferação Candida SPP. em placas oclusais e palatais
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n2a2018-39543Palavras-chave:
Candida, Colony-forming units, Muscle relaxant splintsResumo
Espécies de Candida habitam a cavidade oral de 60-100% de indivíduos usuários de prótese total, cujo material é o mesmo utilizado em placas miorrelaxante. Avaliar o crescimento de C. albicans. em placas relaxantes musculares oclusais e palatais, usadas para o tratamento de DTM, na intenção de verificar riscos em potencial à microbiota bucal. Avaliou-se o crescimento de Candida spp. na saliva de 27 indivíduos, usuários de placa miorrelaxante, em tratamento para DTM no ICT-UNESP. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: G1(n=14) – placa com recobrimento oclusal; e G2 (n=13) – sem recobrimento. As coletas foram com PBS (10mL), em bochechos por 60seg, na instalação das placas (T1) e após 4 meses (T2). Observou-se que pacientes usuários da placa miorrelaxante com recobrimento oclusal (grupo G1) apresentaram aumento de 0,648 UFC/mL (Log10) com diferença estatisticamente significante (p=0,043) analisando-se 42,33% C. albicans, 5,52% C. glabrata, 41,72% C. krusei e 10,43% C. tropicalis. No grupo de pacientes que utilizaram a placa sem recobrimento (grupo G2), observou-se diminuição de 0,101 UFC/mL (Log10) com (p=0,954) apresentando apenas C. albicans. Os resultados sugerem que os pacientes que fizeram uso de placa miorrelaxante com recobrimento oclusal apresentaram maior crescimento de Candida spp. em relação aos usuários de placa sem recobrimento, verificando-se a presença de diferentes espécies da levedura.
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Copyright (c) 2018 Sigmar de Mello Rode, Renata Pilli Jóias, Jonatas Rafael de Oliveira, Maria Fernanda Mattos, Antônio Olavo Cardoso Jorge, Michelle Perreluppi Silva, Ellen Cristina Libonati Seixas
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