A casa como lugar de insegurança: violência contra a mulher na vida real

Autores

  • Guilherme Silva Mendonca Universidade Federal de Uberlândia
  • Anancyara Késia Moreira Universidade Federal de Uberlândia
  • Luciana Aparecida Gadia Fernandes Universidade Federal de Uberlândia
  • Bruna Aparecida Rodrigues Duarte Universidade Federal de Uberlândia
  • Sarah Mendes de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde na Universidade Federal de Uberlândia
  • Marcelle Aparecida Barros Junqueira Universidade Federal de Uberlândia
  • Carla Denari Giuliani Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v34n1a2018-39436

Palavras-chave:

gender., Human behavior, Aggressiveness, domestic violence

Resumo

Este estudo objetivou compreender como ocorre a violência contra a mulher, onde e quem é o principal agressor, e sua relação com as construções de gênero. Foi realizado um levantamento de fontes escritas (prontuários de pacientes) do ano 2015, referente às vitimas de violência domestica e atendidas Hospital das Clínicas – HCU. Esses dados foram cruzados com relatos de experiência de graduandos em enfermagem que desenvolveram visitas domiciliares com assistente social de uma Unidade Básica de Saúde da Família, na cidade de Uberlândia-MG, em um espaço temporal do ano 2016. Após analise e levando-se em consideração a vivência com as mulheres inseridas no cenário de violência, foi possível notar que as vítimas de violência já sofreram algum tipo de violência no passado e que essas se repetem ao longo da vida e sua história, com a mudança de companheiro, com saída de casa devido à problemas familiares. Observou-se que o agressor é alguém conhecido ou mesmo da família, companheiro, namorado, amigo, mãe e pai. Os dados demonstraram uma predominância de sexo do agressor masculina. A violência contra a mulher traz em seu
seio, estreita relação com as categorias de gênero, classe e suas relações de poder. Tais relações estão mediadas por uma ordem patriarcal proeminente na sociedade brasileira, a qual atribui aos homens o direito a dominar e controlar suas mulheres, levando aos limites da violência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme Silva Mendonca, Universidade Federal de Uberlândia

Pedagogo e Enfermeiro, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia. Trabalha no Centro de Pesquisa e Educação Permanente em Enfermagem - Diretoria de Enfermagem - Hospital de Clínicas de Uberlândia - Universidade Federal de Uberlândia

Anancyara Késia Moreira, Universidade Federal de Uberlândia

Enfermeira pela Universidade Federal de Uberlândia

Luciana Aparecida Gadia Fernandes, Universidade Federal de Uberlândia

Enfermeira. Universidade Federal de Uberlândia

Bruna Aparecida Rodrigues Duarte, Universidade Federal de Uberlândia

Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal de Uberlândia

Sarah Mendes de Oliveira, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde na Universidade Federal de Uberlândia

Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde na Universidade Federal de Uberlândia

Marcelle Aparecida Barros Junqueira, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora e Docente do Curso de Enfermagem na Universidade Federal de Uberlândia

Carla Denari Giuliani, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora e Docente do Curso de Enfermagem na Universidade Federal de Uberlândia

Downloads

Publicado

2018-08-08

Como Citar

MENDONCA, G.S., MOREIRA, A.K., FERNANDES, L.A.G., DUARTE, B.A.R., OLIVEIRA, S.M. de, JUNQUEIRA, M.A.B. e GIULIANI, C.D., 2018. A casa como lugar de insegurança: violência contra a mulher na vida real. Bioscience Journal [online], vol. 34, no. 4, pp. 1093–1101. [Accessed26 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v34n1a2018-39436. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/39436.

Edição

Seção

Ciências da Saúde