Conservação in vitro e aclimatização de Epidendroideae (Orchidaceae) de Sergipe, Brasil

Autores

  • Thays Saynara Alves Menezes UFU
  • Maria de Fátima Arrigoni- Blank Universidade Federal de Sergipe
  • Andrea Santos da Costa Universidade Federal de Sergipe
  • Rosana Barroso Feitosa-Alcantara Universidade Federal de Sergipe
  • Arie Fitzgerald Blank Universidade Federal de Sergipe
  • José Magno Queiroz Luz Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v35n2a20198-38776

Palavras-chave:

Catasetum macrocarpum, Oeceoclades maculate, Polystachya estrellensis, Slow growth, Substrate

Resumo

As orquídeas são conhecidas pela beleza, exuberância e cores de suas flores e por isso representam uma das plantas ornamentais mais cobiçadas. Devido ao alto valor comercial, muitas são as práticas ilegais de retirada e comercialização de orquídeas, o que leva as espécies à beira de extinção. O objetivo deste estudo foi desenvolver protocolos para a conservação in vitro sob crescimento lento e aclimatação de espécies da subfamília Epidendroideae (Orchidaceae) do Estado de Sergipe, Brasil. Dois experimentos foram realizados: o primeiro ensaio testou quatro concentrações dos sais MS (MURASHIGE e SKOOG, 1962) (25, 50, 75 e 100%), três espécies (Catasetum macrocarpum, Oeceoclades maculata e Polystachya estrellensis) e duas temperaturas (18 e 25ºC); o segundo ensaio testou três combinações de fontes de carbono e reguladores osmóticos (20 g L-1 de sacarose; 10 g L-1 de sacarose + 5 g L-1 manitol; 10 g L-1 de sacarose + 5 g L-1 sorbitol), três espécies (C. macrocarpum, O. maculata e P. estrellensis) e duas temperaturas (18 e 25ºC). Para executar a aclimatação, oito substratos foram testados para as espécies C. macrocarpum e O. maculata. Para realizar a conservação in vitro de C. macrocarpum, O. maculata e P. estrellensis ao longo de 450 dias, recomenda-se a utilização 25% dos sais de MS e de 20 g L-1 de sacarose a 25°C. Mudas de C. macrocarpum foram aclimatizadas utilizando areia + casca de pinus + húmus de minhoca (2:2:1). Recomendase a utilização de areia para aclimatização de O. maculata.

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Publicado

2019-04-12

Como Citar

MENEZES, T.S.A., BLANK, M. de F.A.-., COSTA, A.S. da, FEITOSA-ALCANTARA, R.B., BLANK, A.F. e LUZ, J.M.Q., 2019. Conservação in vitro e aclimatização de Epidendroideae (Orchidaceae) de Sergipe, Brasil. Bioscience Journal [online], vol. 35, no. 2, pp. 356–366. [Accessed23 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v35n2a20198-38776. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/38776.

Edição

Seção

Ciências Agrárias