Dor e ansiedade em crianças que receberam tratamento restaurador atraumático e convencional – estudo clínico randomizado
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n1a2018-38536Palavras-chave:
Pain perception, Dental anxiety, Dental atraumatic restorative treatmentResumo
O objetivo desse trabalho foi avaliar a ansiedade prévia e a dor percebida por crianças submetidas ao tratamento restaurador atraumático (TRA) e ao tratamento convencional (TC). Foram selecionadas 79 crianças de 5 a 8 anos de idade que possuíam até dois molares decíduos cariados. Cada criança recebeu os dois tipos de tratamento, um para cada dente selecionado, distribuídos, randomicamente, um em cada sessão. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo 1 (G1) - crianças que realizaram o TC na primeira sessão e o TRA na segunda sessão – e; Grupo 2 (G2) - crianças que realizaram TRA na primeira sessão e TC na sessão seguinte. A criança reportou a ansiedade antes de receber o tratamento e a intensidade da dor após os procedimentos através da escala Facial Image Scale (FIS) e a escala de faces de WongBaker respectivamente. A frequência cardíaca também foi mensurada antes e durante os procedimentos. Os resultados demonstraram que a ansiedade (frequência cardíaca e escala FIS) apresentou diferenças estatísticas no G1 (p<0.05), porém permaneceu sem diferenças no G2 (p>0.05). As crianças que receberam o TC experimentaram níveis de dor maiores que aquelas que receberam o TRA, em ambos os grupos (p<0.001). Conclui-se que o TRA causou menores níveis de dor em crianças de 5 a 8 anos de idade, porém não reduziu os níveis de ansiedade prévia para uma segunda sessão com TC.
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Copyright (c) 2017 Regina de Nazare Marreiros Tavares, Luciane Zanin, Flávia Martão Flório
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