Análise de tipos faciais: revisão crítica e coleta de proporções faciais em amostra de brasileiros utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v33n5a2017-37841Palavras-chave:
Facial Pattern, Facial index, Vertical facial growthResumo
A classificação de padrões faciais verticais é prática comum entre Cirurgiões Dentistas de diferentes especialidades. Esta influencia o planejamento de tratamento e resultados esperados, no entanto, essa tarefa é frequentemente realizada de forma qualitativa. O objetivo deste trabalho foi compreender melhor as proporções verticais da face, combinando uma análise crítica da literatura com a coleta de dados de 100 adultos brasileiros na procura por parâmetros quantitativos em 3D, usando tomografias computadorizada de feixe cônico (TCFC). Na base de dado pubmed, a seguinte frase foi utilizada: “Facial pattern” AND “Facial Index” AND “Facial height Index” AND “Facial height” AND “Dolichofacial” AND “Brachyfacial” AND “Long-face syndrome” AND “Short-face syndrome” em um intervalo de 25 anos (1990-2015). A seleção dos estudos foi realizada procurando características faciais cruciais e métodos comuns para a determinação do padrão facial do paciente. Em exames de TCFC de 100 pacientes adultos, foram medidas as dimensões faciais foram registradas e os três métodos mais confiáveis e encontrados na literatura foram testados. A literatura sobre o assunto pode ser muito confusa, ao ponto de que os métodos, pontos de referência e médias variaram consideravelmente. Muitas das características pesquisadas tinham valores diferentes quando analisada a literatura em comparação com os dados dessa pesquisa. Isso indica que variações de etnia, idade e gênero tem papel importante no diagnóstico do padrão facial e deve ser levada em consideração quando utilizados padrões cefalométricos para diagnóstico. Com a metodologia de agrupamento, utilizando o índice entre a altura facial anterior e a largura, a proporção anterior da face e a divergência do ângulo goníaco, assim como os pontos cefalométricos selecionados, nós correlacionamos com sucesso a amostra com as descrições qualitativas como: os pacientes de face curta e as distâncias bi-zigomáticas e ângulos faciais menos divergentes, assim como os pacientes de face longa com faces mais estreitas e menos divergentes.
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