O método de estufa para determinação do teor de água da castanha-do-brasil
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n3a2018-37726Palavras-chave:
Bertholletia excelsia, Karl Fischer, Nut.Resumo
Os métodos oficiais adotados por diferentes órgãos ao redor do mundo para a determinação do teor de água da castanha-do-brasil são a dessecação em estufa a 105 °C por 3 ou 24 horas e a dessecação até peso constante. Contudo, a aplicação destes métodos para a castanha-do-brasil pode resultar em valores inconsistentes, possivelmente pela oxidação dos lipídeos. Assim, o objetivo deste estudo foi o de avaliar a acurácia dos métodos de estufa, recomendados pelas agências oficiais, bem como determinar os parâmetros adequados do método, como temperatura e tempo de exposição. Para isto, amostras foram colocadas em estufas ajustadas em 85, 90, 95 e 105 °C e pesadas a cada hora, entre 3 e 12 horas e ao final de 24 horas de exposição, e os resultados foram comparados com aqueles obtidos por titulação de Karl Fisher, considerado como método de referência neste estudo. A temperatura de 105 °C, para quaisquer tempos de exposição, resultou na superestimação do teor de água comparado ao método de referência. Não houve diferença entre os valores para o teor de água obtidos em estufa a 90 °C por 6 horas e o método de referência, permitindo concluir que a determinação do teor de água em amostras de castanha-do-brasil, em estufas nestas condições, pode ser executada com a mesma acurácia e precisão do método de Karl Fisher.
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Copyright (c) 2018 Jeandson da Silva Carneiro, Roberta Martins Nogueira, Marcio Arêdes Martins, Dênia Mendes de Souza Valladão, Evaldo Martins Pires
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