Efeito da densidade de transporte e de gênero na temperatura da pele e qualidade de carcaça e carne em suínos

Resumo

O manejo pré-abate estabelecido adequadamente é importante, não apenas do ponto de vista de bemestar, mas também para qualidade da carne. O objetivo com o presente estudo foi avaliar o efeito do gênero e da densidade de transporte de suínos para o abatedouro sobre a temperatura da pele, qualidade de carcaça e carne de suínos. Foram utilizados 192 (115,54 ± 6,03 kg) suínos em terminação para avaliar os efeitos de gênero (machos castrados e fêmeas) e densidades de transporte para abate (236, 251, e 275 kg / m²) sobre a temperatura da pele e qualidade de carcaça e carne de suínos. Os valores médios de temperatura da pele entre os gêneros e densidades de transporte não diferiram no pré-abate. A temperatura da pele dos animais antes do descarregamento foi maior, seguidos pelo momento imediatamente após a descarga e mantendo o mesmo para as próximas duas horas. O menor valor de temperatura da pele foi registrado em suínos no momento pré-abate seguido pelos momentos à granja e ao carregamento. Os suínos transportados com diferentes densidades não apresentaram diferenças para as lesões na carcaça. Carne de suínos transportados a 275 kg / m² apresentaram maior frequência de carne vermelha, flácida e exsudativa (RSE) e menores de carne vermelha, firme e nãoexsudativa (RFN) em comparação com outras densidades. Os animais transportados à 236 e 251 kg/m² não diferem quanto a frequência de carne RSE e RFN. A temperatura de pele de suínos oscila ao longo dos momentos pré-abate, e transporte de suínos pré-abate com 236 e 251 kg/m² geram menor frequência de classes anormais de carne, embora diferenças nas densidades não tiveram efeitos sobre a temperatura da pele e lesões de pele.