Divergência genética de cultivares de morango em diferentes manejos
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n1a2018-37425Palavras-chave:
Fragaria x ananassa, genotypes x managements interaction, plant breeding, Tetranychus urticaeResumo
´Para desenvolver cultivares de morango que podem ser cultivados em larga escala é necessário reunir características desejáveis como: tolerância ao Tetranychus urticae, alta produtividade de frutos e ampla
adaptabilidade a diversos sistemas de cultivo. Portanto, o objetivo do trabalho foi estuda a diversidade genética entre 13 cultivares de morango sob diferentes manejos e recomendar cruzamentos promissores para obtenção de populações segregantes com alta produtividade de frutos e tolerantes ao T. urticae. O experimento foi conduzido sob condições de campo no Centro Regional de Desenvolvimento Rural Centro Serrano do Instituto Capixaba de Assistência Técnica e Extenção Rural (Incaper), Domingos Martins-ES, no mês de outubro (primavera). Foram avaliadas as cultivares Albion, Aleluia, Aromas, Camarosa, Camino Real, Campinas, Diamante, Dover, Festival, Seascape, Toyonoka, Tudla e Ventana, cultivadas em três sistemas de cultivo: campo aberto, túnel baixo e túnel alto. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados com três repetições. As variáveis avaliadas foram: número de ácaro/cm² na folha (NTSSM), número total de frutos (TNF), número de frutos comerciais (NCF) e produtividade de frutos (YIE, t/ha). Foram empregadas a
distância generalizada de Mahalanobis e o método de otimização de Tocher para o estudo da diversidade genética entre os cultivares em cada manejo, e a contribuição relativa dos caracteres para a diversidade genética foi avaliada segundo o critério de Singh (1981). Para os manejos túnel baixo e túnel alto, os cruzamentos entre os cultivares Aleluia x Camarosa, Aleluia x Aromas e Aleluia x Festival são os mais promissores para gerar populações segregantes com alta possibilidade de aparecimento de indivíduos transgressivos, enquanto que para o campo aberto recomenda-se o cruzamento entre os cultivares Aleluia x Toynoka. As variáveis que mais contribuíram para a dissimilaridade genética foram o número total de frutos, produtividade e número de frutos comerciais para os ambientes campo aberto, túnel baixo e túnel alto,
respectivamente.
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