Indicadores de qualidade aplicados a um programa de educação continuada de um Hospital Universitário de alta complexidade do Brasil: IV – indicador de treinamento versus dimensionamento e carga de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n2a2018-36952Palavras-chave:
professional category, Public health policy, Inservice training, Nursing, Workload, Personnel sizingResumo
Apesar da falta de pessoal e a sobrecarga de trabalho terem sido relatadas como fatores limitantes à participação em atividades de educação continuada, há uma ausência de estudos que avaliem diretamente essa associação. Diante disto, o objetivo do estudo foi analisar a relação entre a carga de trabalho e o dimensionamento com o indicador número médio de horas de treinamento por profissional por unidade em um Programa de Educação Continuada em Enfermagem de um Hospital Universitário Brasileiro. Para isto usamos um dimensionamento fundamentado em sistemas de classificação de paciente (Adulto, Pediátrico e Psiquiátrico) ou na metodologia de sitio funcional proposta pelo Conselho Federal de Enfermagem e associamos o valor médio destes parâmetros com o número médio de horas de treinamento por profissional por unidade do Hospital. Enquanto nos serviços de internação a maior carga de trabalho está relacionada ao aumento do indicador de treinamento, nos serviços de apoio ou unidades administrativas mostram o contrário, onde com o aumento da carga de trabalho ocorre a diminuição da participação no Programa de Educação Continuada. O número de profissionais na unidade ou o percentual de adequação do dimensionamento, que representa a adequação ou não do dimensionamento, não foram associados ao número de horas de treinamento. Observamos que a complexidade do paciente é um fator mais preponderante na demanda por capacitação e que a carga de trabalho em si não é o principal fator limitante pelo menos em unidades de pacientes. A carga de trabalho afetou as unidades sem pacientes provavelmente pelo foco do Programa de Educação Continuada ser voltado mais a assistência direta ao paciente. Concluímos que a complexidade do paciente foi um fator relevante na participação do programa, mostrando que os profissionais que lidam com estes pacientes buscam por mais aperfeiçoamento.
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