Perfomance do fertilizante organomineral na safra de inverno e das águas no cultivo da batateira

Resumo

A batata Agata é a principal fonte econômica de alimentos no Brasil. No entanto, a fertilização para esta cultura foi realizada incorretamente, aumentando os custos de produção. Assim, o uso de fertilizante organomineral reduz a quantidade de nutriente aplicado, facilita a liberação de nutrientes mais lentamente e traz melhora nos atributos químicos, físicos e biológicos do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência das taxas de fertilizantes organomineral e comparar com a fonte mineral na cultura da batata em diferentes estações. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco taxas e quatro repetições no inverno. Na safra da estação chuvosa, a experiência consistiu em 5 doses e quatro repetições. Os tratamentos foram 1629,0; 2444,0; 3258,0; 4073,0; 4887,0 kg ha^-1 do fertilizante organomineral que é igual a 40; 60; 80; 100 e 120% da dose em relação ao fertilizante mineral de 2800 kg ha^-1 da formulação 03-32-06. Não houve diferença significativa do fertilizante organomineral em relação ao mineral na classe total, comercial e especial de tubérculos na safra de inverno. Na colheita da colheita chuvosa, a produtividade total média dos tubérculos de batata a todas as doses de fertilizante organomineral foi de 29 t ha-1, o que representa 22% maior que o fertilizante mineral. O fertilizante organomineral apresentou eficiência agronômica para cultivo de batata e pode substituir as fontes minerais NPK. A taxa organomineral de 4887,0 kg ha^-1 gerou maior produção total, classe comercial e classe especial de tubérculos.