Aspectos metodológicos para avaliação da resistência do maracujazeiro (Passiflora spp.) à virose do endurecimento dos frutos

Autores

  • Zanon Santana Gonçalves Embrapa Mandioca e Fruticultura
  • Onildo Nunes de Jesus Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas
  • Carlos Bernard Moreno Cerqueira-Silva Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Rafael Parreira Diniz Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Taliane Leila Soares Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas
  • Eder Jorge de Oliveira Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v33n6a2017-36619

Palavras-chave:

Passifloraceae, Temporal dynamics, Disease progress, Viruses.

Resumo

O endurecimento dos frutos causada pelo Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV) é considerada a doença mais importante economicamente limitando a produção de maracujazeiro em vários países. O objetivo deste trabalho foi avaliar o progresso dos sintomas causados pelo CABMV em espécies de Passiflora. O estudo foi realizado em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial (80 genótipos x 7 períodos de avaliação) considerando cada planta como uma repetição, utilizando 80 genótipos pertencente a 12 espécies de maracujazeiro. A severidade foi estimada por meio do índice de doença (ID). As avaliações foram realizadas 20, 27, 34, 41, 48, 55 e 62 dias após a inoculação (DAI). As médias do ID foram utilizadas para verificar a evolução da doença em cada período de avaliação. O período mínimo para estabilização do progresso do CABMV foi utilizado para agrupar os genótipos pelo teste Scott-Knott (p≤0,05), bem como para classificar os genótipos em resistente (R), moderadamente resistente (MR), moderadamente suscetível (MS), suscetível (S), e altamente suscetível (AS). A severidade média da doença aumentou gradativamente nos intervalos de 20 a 55 DAI e atingiu seu máximo aos 62 DAI. Cerca de 19, 24, 36, 10 e 11% do germoplasma avaliado foi classificado como R, MR, MS, S e AS, respectivamente. O progresso temporal da doença foi bastante variável dentro e entre os grupos, embora não tenha sido observada diferença no ID dos genótipos a partir de 55 DAI, indicando a estabilização dos sintomas a partir deste período, independentemente do nível de resistência do genótipo.

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Publicado

2017-11-09

Como Citar

GONÇALVES, Z.S., JESUS, O.N. de, CERQUEIRA-SILVA, C.B.M., DINIZ, R.P., SOARES, T.L. e OLIVEIRA, E.J. de, 2017. Aspectos metodológicos para avaliação da resistência do maracujazeiro (Passiflora spp.) à virose do endurecimento dos frutos. Bioscience Journal [online], vol. 33, no. 6, pp. 1441–1451. [Accessed22 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v33n6a2017-36619. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/36619.

Edição

Seção

Ciências Agrárias