Antioxidantes no controle da contaminação microbiana e da oxidação fenólica em Eugenia pyriformis

Autores

  • Franscinely Aparecida de Assis UFU
  • Filipe Almendagna Rodrigues Universidade Federal de Lavras
  • Moacir Pasqual Universidade Federal de Lavras
  • Gleice Aparecida Assis Universidade Federal de Uberlândia
  • José Magno Queiroz Luz Universidade Federal de Uberlândia
  • Fabio Janoni Universidade Federal de Uberlândia
  • Irton de Jesus Silva Costa Universidade Federal de Lavras
  • Bárbara Nogueira Souza Costa Universidade Federal de Lavras
  • Joyce Dória Rodrigues Soares Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v34n1a2018-36311

Palavras-chave:

Ascorbic acid, Activated charcoal, L-cysteine, Polyvinylpyrrolidone, Uvaia

Resumo

A uvaia Eugenia pyriformis é uma frutífera da família das mirtáceas cujas sementes apresentam longevidade curta e aspecto recalcitrante, fato que dificulta a propagação seminífera. A micropropagação surge como alternativa para obtenção de grande quantidade de mudas em curto período de tempo, por meio da utilização de qualquer parte da planta como explante. A elevada concentração de fenóis associados à composição química das mirtáceas e a presença de microrganismos no material vegetal ou no meio de cultura podem dificultar e/ou impossibilitar a propagação in vitro. Objetivou-se avaliar tipos e concentrações de antioxidantes no controle da contaminação microbiana e da oxidação fenólica in vitro de E. pyriformis. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 (antioxidantes – PVP, L-cisteína e ácido ascórbico) x 3 (concentrações - 100, 200 e 300 mg L-1) x 2 (carvão ativado – 0 e 2 g L-1) + 2 adicionais (ausência de antioxidantes e de carvão ativado; ausência de antioxidantes com 2 g L-1 de carvão ativado), com três repetições constituídas por quatro plantas. Após sete, 14 e 21 dias do cultivo in vitro foram avaliadas a porcentagem de contaminação bacteriana, fúngica e de explantes oxidados. Conclui-se que o cultivo in vitro de E. pyriformis, em relação as contaminações bacterianas e fúngicas, pode ser efetuado sem a utilização de agentes antioxidantes. Entretanto, para reduzir a oxidação fenólica deve ser utilizado o PVP ou ácido ascórbico, ambos na concentração de 300 mg L-1, associados a 2 g L-1 de carvão ativado.

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

ASSIS, F.A. de, RODRIGUES, F.A., PASQUAL, M., ASSIS, G.A., LUZ, J.M.Q., JANONI, F., COSTA, I. de J.S., COSTA, B.N.S. e SOARES, J.D.R., 2017. Antioxidantes no controle da contaminação microbiana e da oxidação fenólica em Eugenia pyriformis . Bioscience Journal [online], vol. 34, no. 1, pp. 49–58. [Accessed19 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v34n1a2018-36311. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/36311.

Edição

Seção

Ciências Agrárias