Histomorfometria da região epididimária de codorna doméstica (Coturnix coturnix) da variedade italiana

Resumo

A região epididimária, de codorna doméstica macho adulta da variedade Italiana, foi estudada utilizando-se de análises morfométricas dos dúctulos eferentes proximais; dos dúctulos eferentes distais e do ducto epididimário. Estes dúctulos que formam a própria estrutura segmentar da região epididimária da codorna doméstica foram observados nas quatro estações do ano, na cidade de Botucatu/SP/Brasil (22°53’09’’S, 48°26’42’’W, 840m), com clima tropical de altitude, média anual de temperatura de 20,7 graus. Parâmetros tais como: o diâmetro tubular e o diâmetro luminal, estrutura do epitélio de revestimento e do conteúdo luminal, de todos os túbulos da região epididimária, foram analisados referindo-se a cada zona segmentar da região epididimária. Verificou-se que os dúctulos eferentes, em conjunto, ocupam a maior área proporcional no contexto da região epididimária e junto com o ducto epididimário apresentam marcantes variações quantitativas e qualitativas, especialmente visíveis durante o outono e a primavera. Estas estações
representam, respectivamente, a fase quiescente e a fase proliferativa do ciclo sexual masculino dessa ave. Os dados morfológicos obtidos no inverno e no verão, respectivamente, possibilitaram caracterizá-los como fases intermediárias do ciclo reprodutivo nesta espécie. Contudo, nenhuma variação marcante nos dúctulos eferentes proximais e dúctulos eferentes distais foi verificada no inverno e no verão, relativamente aos eventos de primavera, tal como já fora descrito durante o ciclo testicular anual da codorna doméstica. Então a região epididimária da codorna doméstica da variedade italiana é um único órgão, cujo tamanho varia no outono, com menor média relativa, e nas outras estações o órgão mantém suas dimensões usuais.