Coprodutos de crambe (Crambe abyssinica Hochst) podem ser utilizados como fonte de proteína não degradável no Rúmen?

Autores

  • Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli de Goes Universidade Federal da Grande Dourados
  • Rosiélen Augusto Patussi Universidade Federal da Grande Dourados
  • Jefferson Rodrigues Gandra Universidade Federal da Grande Dourados
  • Antonio Ferriani Branco Universidade Estadual de Maringá
  • Thiago José de Lira Cardoso Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Marcus Vinícius Moraes de Oliveira Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Raquel Tenório de Oliveira Universidade Federal da Grande Dourados
  • Charles Jhonnatan dos Santos Souza Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v33n1a2017-33105

Palavras-chave:

crambe meal, crushed crambe, in situ degradability

Resumo

Para se avaliar a composição química, degradabilidade ruminal, o tempo da colonização da torta e do farelo de crambe e de suplementos protéico compostos de torta de crambe (0; 2,5; 5,0; 10 e 15%); foram utilizados cinco novilhos mestiços, com peso médio de 485 ± 14 kg. Todos os animais foram mantidos em piquetes individuais de 0,25 ha em pastagens de Urochloa brizantha (syn. Brachiaria brizantha). Observou-se uma fração solúvel maior, maior degradabilidade efetiva para a taxa de passagem de 5% / h e maior taxa de degradação "c" e, consequentemente, menor fração indigerível para a torta de crambe moído na peneira de 3 mm. A degradabilidade efetiva a 5% / h foi menor para a torta de crambe (55,42) em relação ao farelo (48,80). A dieta com adição de 5% de torta de crambe apresentou maior degradabilidade efetiva da matéria seca (54,86%) e menor fração "I" (30,64%), associada com as frações mais elevadas "c" e "b". A torta de Crambe moída em peneiras de 1 e 3 mm de diâmetro apresentaram os maiores valores de degradabilidade. A torta de apresenta maior degradação ruminal que o farelo de crambe. Os coprodutos de crambe possivelmente podem ser usados como fonte de proteína não degradada no rúmen.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-02-09

Como Citar

BUSCHINELLI DE GOES, R.H. de T. e, PATUSSI, R.A., GANDRA, J.R., BRANCO, A.F., CARDOSO, T.J. de L., DE OLIVEIRA, M.V.M., DE OLIVEIRA, R.T. e SOUZA, C.J. dos S., 2017. Coprodutos de crambe (Crambe abyssinica Hochst) podem ser utilizados como fonte de proteína não degradável no Rúmen?. Bioscience Journal [online], vol. 33, no. 1, pp. 113–120. [Accessed26 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v33n1a2017-33105. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/33105.

Edição

Seção

Ciências Agrárias