Trocas gasosas em plantas jovens de Tabebuia aurea submetidas a condições de estresse hídrico induzido
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v33n2-32820Palavras-chave:
Déficit hídrico, Fotossíntese, Condutância estomática, ParatudoResumo
O paratudo, Tabebuia aurea, é uma árvore comumente encontrada no Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul, uma área com sazonalidade hídrica. Para avaliar o efeito do estresse hídrico sobre as trocas gasosas de CO2, plantas com 10 meses de idade de T. aurea cultivadas em sacos de plantio foram submetidas a estresse hídrico através da supressão de irrigação por 23 dias. Condutância estomática, transpiração e fotossíntese líquida foram medidas durante o período de estresse e recuperação, totalizando 28 dias, com um analisador portátil de gás infravermelho. Depois de 23 dias sem irrigação, as taxas de transpiração, condutância e fotossíntese nas folhas chegaram a zero, enquanto o potencial hídrico das folhas, -2.6 MPa. Depois deste ponto, a irrigação foi retomada e os valores médios das variáveis avaliadas, depois de 96 h, voltaram aos valores iniciais (taxa de transpiração entre 2.0 e 2.6 mmol m-2 s-1; taxa de condutância estomática entre 0.12 e 0.18 mol m-2 s-1 e taxa fotossintética entre 8.1 e 9.5 µmol m-2 s-1). O potencial hídrico também retornou aos valores do início do experimento (-0.5 MPa). Os resultados demonstraram que T. aurea possui tolerância a períodos de seca, permitindo sua sobrevivência em áreas sujeitas a estresse hídrico periódico.
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Copyright (c) 2017 Ademir Kleber Morbeck de Oliveira, Sônia Cristina Juliano Gualtieri
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