Demanda energética de diferentes manejos de solo no cultivo de milho
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v31n3a2015-22431Resumo
O balanço energético permite identificar as possíveis entradas e saídas de energia no processo de produção, resultando no saldo energético final do processo produtivo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os fluxos de energia de diferentes sistemas de cultivo para produção de milho na região de Lavras-MG. Foi realizado o estudo da eficiência energética e o balanço energético quantificando-se o coeficiente energético de cada componente envolvido no processo de produção e se determinaram as matrizes de consumo energético nas formas de insumos, mão-de-obra, equipamentos, produção de grãos e restos culturais. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, onde os tratamentos eram constituídos pelos sistemas de manejo de solo. Para os dados das entradas e saídas de energia, balanço energético e a eficiência, os mesmos quando significativos foram submetidos ao teste de comparação de média Scot-Knott a 5 % de probabilidade. Os resultados indicaram que a contribuição do dispêndio energético dos fertilizantes, herbicidas e combustíveis foi determinante para o elevado consumo energético dos sistemas de cultivo estudados, sendo o efeito contrario para as energias referentes às fontes de origem biológica. Para as condições do presente experimento, dentre os sistemas de condução avaliados, do ponto de vista energético os sistemas de plantio direto, cultivo mínimo e convencional apresentaram o mesmo desempenho.
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Copyright (c) 2015 Joao Paulo Barreto Cunha, Alessandro Torres Campos, Felipe Gabriel Lorenzoni Martins, Vanderson Rabelo de Paula, Carlos Eduardo Silva Volpato, Flavio Castro da Silva
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