Desempenho produtivo de cultivares de alface americana na estação seca da Amazônia central
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v31n2a2015-22352Resumo
Na Amazônia a base da exploração comercial de olericolas é o reconhecimento de cultivares e/ou variedades que evidenciem melhor adaptabilidade para as condições edafoclimaticas locais, associados aos níveis de produtividade comercial em função do sistema de cultivo adotado. Neste sentido, o trabalho teve o objetivo de avaliar a variabilidade morfológica, qualidade e a produtividade entre cultivares de alface tipo americana, cultivadas a campo, em canteiros na presença e ausência de mulching orgânico, no período de estação seca da Amazônia central, estabelecendo-se um experimento no município de Presidente Figueiredo - AM. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso em esquema fatorial constituídos por 2 preparos de canteiro x 19 cultivares de alface americana, com quatro repetições. Os componentes avaliados foram; estabilidade morfológica; sanidade das plantas; matéria fresca comercial, diâmetro da cabeça comercial, altura das plantas, numero de folhas, comprimento do caule e estimativa da produtividade comercial Kg ha-1. O teste F (p<0,05) detectou diferenças significativas entre o fator correspondente as cultivares, e na interação apenas para sanidade, matéria fresca comercial, numero de folhas e comprimento do caule. Com exceção da estabilidade morfológica, no agrupamento das medias pelo teste Scott-Knott 5 % detectou-se diferença significativa para todas as características avaliadas entre as cultivares. As cultivares Gloriosa, Havassu, Ironwood, Kaiser e Winslon estabeleceram-se mais estáveis na formação de cabeças com melhores resultados agronômicos sobre as características avaliadas para as condições fitotécnicas e edafoclimaticas presentes neste ensaio.
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