Determinação das isotermas de equilíbrio higroscópico de frutos de crambe pelo método dinâmico

Autores

  • Lílian Moreira Costa Instituto Federal Goiano
  • Osvaldo Resende Instituto Federal Goiano
  • Daniel Emanuel Cabral de Oliveira Instituto Federal Goiano

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v31n2a2015-22337

Resumo

Objetivou-se neste trabalho determinar as isotermas de sorção dos frutos de crambe pelo método dinâmico para diversas condições de temperatura e atividades de água e ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais, bem como obter os valores do calor isostérico de dessorção em função do teor de água de equilíbrio do produto. O teor de água de equilíbrio dos frutos de crambe foi determinado pelo método dinâmico-gravimétrico para temperaturas de 25, 30, 35 e 40 °Ce atividades de água para cada temperatura, entre 0,270 a0,825. Apartir dos resultados obtidos calculou-se o calor isostérico para cada teor de água de equilíbrio. Aos dados experimentais foram ajustados diversos modelos matemáticos disponíveis na literatura (Chung-pfost, Copace, GAB, Halsey Modificado, Sabbah, Sigma Copace, Cavalcanti Mata, Henderson Modificado, Henderson, BET, Oswin e GAB mod). Observou-se que o teor de água de equilíbrio decresce com o aumento da temperatura para uma dada atividade de água à semelhança dos produtos higroscópicos. O modelo de Sigma Copace foi o que descreveu melhor a higroscopicidade dos frutos de crambe. Observou-se que o calor isostérico aumenta com a diminuição do teor de água do produto, indicando aumento da energia necessária para a remoção de água. Os valores de calor isostérico para os frutos de crambe na faixa de teor de água de 3,85 a11,86 (% b.s.) variaram de 4731,73 a2698,35kJ kg-1.

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Publicado

2015-02-25

Como Citar

COSTA, L.M., RESENDE, O. e OLIVEIRA, D.E.C. de, 2015. Determinação das isotermas de equilíbrio higroscópico de frutos de crambe pelo método dinâmico . Bioscience Journal [online], vol. 31, no. 2, pp. 382–391. [Accessed23 julho 2024]. DOI 10.14393/BJ-v31n2a2015-22337. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22337.

Edição

Seção

Ciências Agrárias