Análise econômica do milho em sucessão a diferentes adubos verdes, manejos do solo e doses de nitrogênio
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v31n1a2015-18092Resumo
Tecnologias que aumentam a produtividade das culturas são viáveis quando proporcionam lucratividade ao produtor. O objetivo deste trabalho foi avaliar os custos de produção e a lucratividade do milho irrigado, em diferentes sistemas de produção no cerrado. O trabalho foi conduzido em Selvíria (MS), nos anos 2009/10 e 2010/11. O delineamento experimental foi disposto em blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema misto com faixas e fatorial. Foram estabelecidos 36 tratamentos, sendo três adubos verdes (milheto, crotalária e consórcio milheto + crotalária), três manejos do solo (sistema plantio direto, "grade pesada" + "grade leve" e "escarificador" + "grade leve") e quatro doses de N em cobertura (0, 60, 90 e 120 kg ha-1). Para análise econômica foram estimados o custo operacional efetivo, a receita bruta obtida pelo produto em função da produtividade dos tratamentos e o valor dos grãos de milho (R$ 0,417 kg-1 ou R$ 25,00 sc-1) e a relação receita/custo dos tratamentos. Considerando valores maiores (receita/custo > 1) e menores (receita/custo < 1) como parâmetro na análise de lucratividade, pode-se concluir que o milho no sistema plantio direto obteve maior lucratividade; em sucessão ao milheto lucratividade crescente com o aumento das doses de N, em sucessão a crotalária e na ausência da aplicação do adubo nitrogenado em cobertura obteve a maior lucratividade em relação aos demais tratamentos e em sucessão ao consórcio milheto + crotalária doses de N em cobertura entre 50 e 55 kg ha-1 proporcionam maior lucratividade ao cultivo do milho.
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Copyright (c) 2015 Claudinei Kappes, Douglas Castilho Gitti, Orivaldo Arf, João Antônio da Costa Andrade, Maria Aparecida Anselmo Tarsitano
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