Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer

Autores

  • Giuliano Gustavo Lesnau Universidade Federal de Alagoas
  • Franklin Santana Santos Universidade de São Paulo

Resumo

A expansão do ensino superior de medicina veterinária no Brasil foi muito rápida, exigindo maior acompanhamento e fiscalização. Entretanto, isso não ocorreu na mesma velocidade. Muitos cursos trocaram os nomes e as cargas horárias das disciplinas de medicina veterinária em seu currículo, mas na realidade, não houve inovação nem mudança. Carências herdadas de um ensino tecnicista perpetuam na maioria dos cursos registrados no Brasil. Os veterinários se formam sem preparo psicológico ou emocional para enfrentarem uma situação de luto de seus clientes. Este treinamento é necessário, pois os animais fazem parte da família, dividindo intensamente as emoções de onde estiverem inseridos. Outras profissões da saúde também enfrentam esse problema e com isso, o tema passa a ser mais discutido em ambiente multidisciplinar. Infelizmente neste trabalho, verificamos a fuga do assunto: morte. A tendência é a de se criarem diretrizes extremamente técnicas, refletindo situações de distanásia até involuntária. Propomos aqui a inclusão de disciplinas preparatórias para o veterinário, com ênfase na comunicação e na empatia.

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Publicado

2013-04-30

Como Citar

LESNAU, G.G. e SANTOS, F.S., 2013. Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer . Bioscience Journal [online], vol. 29, no. 2, pp. 429–433. [Accessed22 novembro 2024]. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17170.

Edição

Seção

Ciências Agrárias