Morfometria geométrica e características da forma da face associados à doença crônica em idosos
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v34n2a2018-39620Palavras-chave:
asymmetry, diabetes, face shape, hypertension, Homo sapiensResumo
O processo de envelhecimento é algo que ocorre naturalmente durante a vida do ser humano. Isso causa mudanças biológicas, psicológicas e sociais no corpo. A antropometria, que até o final do século XIX foi uma
ferramenta comum em práticas clínicas e taxonômicas, e ganhou uma grande importância como medidas de saúde pública. Esta metodologia também é importante na avaliação de morbidades nos indivíduos e suas práticas sociais. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar características da forma facial em idosos, associados a doenças crônicas como diabetes e hipertensão, com base em imagens bidimensionais das vistas lateral e frontal do rosto. A análise da função discriminante e da validação cruzada apresentou diferenças significativas (p <0,01), para o dimorfismo sexual em ambos os pontos de vista e a presença e/ou ausência de diabetes e hipertensão (p <0,01). Para o sexo masculino, as classificações mais elevadas foram relacionadas às vistas laterais e frontais completas, em 75,2% e 81,2% dos casos, respectivamente. Para o sexo feminino, os resultados para a vista visão frontal sem a região orelabial ou maxilar foi de 71,4%. Houve
variação na simetria facial bilateral dos idosos, com presença de assimetria flutuante e direcional (p <0,01). Apesar das variações morfológicas associadas ao envelhecimento, através de técnicas de morfometria geométrica é possível observar uma característica na forma facial em relação à diabetes, hipertensão e presença ou ausência de ambas as doenças.
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Copyright (c) 2018 Lorena Andrade Nunes, Andreia Souza de Jesus, Cezar Augusto Casotti, Edilson Divino de Araújo
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