Rádio Nacional, memória e modernidade

Autores/as

  • Herom Vargas

DOI:

https://doi.org/10.14393/ArtC-V19n34-2017-1-17

Resumen

No livro Chega de saudade: a história e a histórias da Bossa Nova, de 1990, o jornalista Ruy Castro dá pistas sobre uma interpretação comum a respeito da música popular brasileira da metade do século XX: a de que a bossa nova representa a novidade que inaugura a modernidade, contra estilos musicais e culturais anteriores, tratados como retrógrados e antigos. O autor elenca dezenas de histórias e depoimentos para reforçar esse argumento. Em um trecho, diz: "Mesmo os que achavam Jobim moderno por 'Foi a noite' e 'Se todos fossem iguais a você' tiveram um choque. Em menos de dois minutos, estas canções ficaram tão antigas quanto 'Ninguém me ama' - relíquias do romantismo noir dos homens mais velhos".

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Biografía del autor/a

Herom Vargas

Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor no curso de Jornalismo e no Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Autor, entre outros livros, de Hibridismos musicais de Chico Science & Nação Zumbi. Cotia: Ateliê, 2007.

Publicado

2017-10-03

Cómo citar

Vargas, H. (2017). Rádio Nacional, memória e modernidade. ArtCultura, 19(34). https://doi.org/10.14393/ArtC-V19n34-2017-1-17

Número

Sección

Reseñas