For a cultural history of theater
DOI:
https://doi.org/10.14393/ArtC-V20n36-2018-1-13Abstract
Há um crescente interesse pelo teatro entre historiadores e outras formações profi ssionais na área de ciências humanas e de letras, o que pode ser constatado em vários trabalhos recentes voltados a essa direção. Todavia, tal como ocorre com outras searas sobre as quais apenas recentemente começam a se manifestar os historiadores — tais como a biologia, a tecnologia, os fósseis, a moda, a aeronáutica, entre outros —, inúmeros e preocupantes desconhecimentos sobre a natureza dos objetos eleitos podem levar de roldão a empreitada.
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References
* Este texto, aqui apresentado
em primeira mão, corresponde
a um capítulo homônimo do
livro acima mencionado, a ser
lançado brevemente.
Ver VEYNE, Paul. Como se escreve
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As obras específicas aqui
referidas são FOUCAULT,
Michel. As palavras e as coisas.
São Paulo: Martins Fontes,
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Para um amplo panorama e
suas múltiplas implicações, ver
MOSTA
uma história cultural do teatro.
Florianópolis-Jaraguá do Sul:
Design, 2010.
Ver VEINSTEIN, André. La
mise en scène théâtrale et sa
condition esthetique. Paris: Flammarion,
Para pormenores sobre tais
processos, datas e fi guras relevantes
que nele tomaram parte,
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A passagem do texto
teatral oral ao escrito foi objeto
de vários estudos, entre outros,
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página. Rio de Janeiro: Casa da
Palavra, 2002, e Cardenio entre
Cervantes e Shakespeare. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira,
Os contratos para as
representações foram estabelecidos
um a um, entre autores
e donos de companhias, mas
geraram inúmeros contratempos.
A Sociedade de Autores
e Compositores Dramáticos
surge em Paris, em 1829, na
esteira de reorganização da
sociedade após sucumbir o
Código Napoleônico.
Tanto o papel como a função
que dramaturgos e o teatro
exerceram nas sociedades europeias
ao longo do século XIX
estão minuciosamente estudados
em CHARLE, Christophe.
A gênese da sociedade do espetáculo:
teatro em Paris, Berlim,
Londres, Viena. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012.
Os processos de disputa artística
entre as várias expressividades
se inicia após 1895
de um ponto de vista
cultural com grande efi ciência
por GAY, Peter. Modernismo, o
fascínio da heresia: de Baudelaire
a Beckett e mais um pouco. São
Paulo: Companhia das Letras,
Há grande bibliografi a sobre
o assunto, e remeto apenas a
alguns títulos considerados
clássicos nesse domínio: DORT,
Bernard. A encenação, uma
nova era? e A condição sociológica
da encenação teatral. In: O
teatro e sua realidade. São Paulo:
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Jean-Jacques. A linguagem da
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Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
; ABENSOUR, Gérard.
Meyerhold, ou a invenção da encenação.
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à nos jours. Paris: Presses
Universitaires de France, 2010.
Um aprofundamento relativo
à atuação de Stanislávski e
Craig pode ser encontrado em
capítulo mais à frente.
A noção de semiosfera está
associada a Iuri Lotman e seus
discípulos reunidos na chamada
Escola de Tartu, Rússia, que
redimensionaram a semiótica
segundo padrões sociais e
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sistemas interconectados
em rede. Ver LOTMAN,
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Para uma verifi cação das qualidades
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Buenos Aires: Galerna, 2005.
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