As fronteiras porosas da história e da ficção
DOI:
https://doi.org/10.14393/ervf4140Resumo
Na abertura de um belo livro, Beatriz Sarlo diz que todo livro começa como desejo de outros livros. Acho que toda palestra também. É assim com esta palestra, e não por acaso ela se inicia com a menção a Sarlo. Porque esta palestra nasce de uma palavra a que ela recorre em outro livro para designar como certo ficcionista argentino se posiciona em relação à história e à vida real.
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