Um modernismo, duas ditaduras: a vertente conservadora do modernismo brasileiro e as políticas culturais autoritárias ao longo do século XX
DOI:
https://doi.org/10.14393/artc-v25-n47-2023-73174Palavras-chave:
modernismo, Brasil, modernismo de direita, Brasil: história culturalResumo
As políticas culturais das duas ditaduras que marcaram o século XX brasileiros – o Estado Novo (1937-1945) e a ditadura militar (1964-1985) estão intimamente associadas a uma determinada vertente do modernismo brasileiro, aqui tomado como uma agenda de intervenção cultural por parte de setores da elite letrada, e não como um movimento programático coeso. Essa vertente pode ser nomeada como um “modernismo conservador”, em que pese a aparente contradição do termo, e foi caracterizada pela defesa de um novo lugar do intelectual como mediador entre Estado e sociedade, pela defesa da democracia racial e pelo nacionalismo cívico e integrador dos vários regionalismos brasileiros, devidamente depurado das experiências mais radicais, estética e politicamente falando, do modernismo.
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